Por Lindenberg Junior
Em uma de minhas últimas viagens ao Brasil, já sendo residente dos Estados Unidos há anos, estive em minha cidade natal, Recife, acompanhado de meu filho Giovanni – na época com 17 anos. No dia seguinte de nossa chegada, junto com algumas sobrinhas, fomos ao Alto da Sé, na vizinha e histórica cidade de Olinda, comer uma boa tapioca com queijo coalho.
Reflexo direto da evolução social, a culinária é um dos aspectos mais importantes da cultura de um povo. E a tapioca nesse aspecto é puro patrimônio pernambucano, grande símbolo da cultura local. A tapioca está para Pernambuco assim como o acarajé está para a Bahia. Essa tradicionalíssima iguaria à base de massa de mandioca seca e que tradicionalmente leva côco seco ralado é uma das principais influências, incorporadas pela gastronomia pernambucana, à cultura dos índios Tupis-guaranis.
De acordo com informações da Secretaria de Patrimônio, Ciência, Cultura e Turismo de Olinda, a venda da tapioca iniciou-se na década de 70, com uma senhora conhecida como dona Conceição, que passou a preparar e comercializar tapiocas como forma de sobreviver. Mais recentemente além da tradicional Alto da Sé em Olinda, a tapioca pode ser degustada em diversos pontos no estado de Pernambuco. Mas podemos adicionar mais ênfase as tapiocas vendidas nas ruas do centro de Porto de Galinhas, a 60 km ao Sul do Recife. Se você for a Pernambuco, não deixe de comer uma tapioca no Alto da Sé ou em Porto de Galinhas. Para sua vista ao estado de Pernambuco ser completa, essa experiência culinária única é simplesmente imperdível!
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