Por Lindenberg Junior
O Super Bowl, que acontece todo ano em uma sede nova nos Estados Unidos e um dos eventos mais assistidos em todo o mundo, aconteceu em sua versão 2023 (temporada 2023/2024) no domingo, dia 11 de fevereiro, com a vitória do Kansas City Chiefs no Over Time (prorrogação) sobre o 49ers de São Francisco. Mas aqui não vamos falar do jogo e sim do que você, que mora nos EUA ou mesmo no Brasil, talvez não saiba. Vamos nos focar no mundialmente famoso show de música que acontece no intervalo, valores de produção e exposição.
Vamos mencionar que o cantor americano Usher quando subiu ao palco por 15 minutos, ele o fez praticamente a custo ZERO pela apresentação. Claro, a NFL cobre alguns custos de produção e ainda paga a taxa de contrato do Screen Actors Guild-American Federation of Television and Radio Artists, o AFTRA, uma espécie de sindicato dos artistas.
Mas aonde quero chegar é que só a exposição do artista pode gerar milhões de dólares para ele de outras formas, incluindo a ajuda na venda de ingressos para seus shows por exemplo. A performance de Rihanna no Super Bowl de janeiro de 2023 se tornou, por exemplo, a mais assistida da história da TV americana, com mais de 121 milhões de telespectadores, e superando por pouco o show de Katy Perry no Super Bowl de 2015.
As transmissões via streaming do Spotify também dispararam, de acordo com a plataforma Hypebot, com um aumento de nada mais nada menos que 349%, enquanto “B!*%h Better Have My Money” – sua música de abertura no evento e pelo qual ela foi paga em escala sindical – teve um aumento de 1.796%!
Em outro exemplo, em 2017, Lady Gaga viu um aumento de 1.000% nas vendas de músicas e álbuns após o Super Bowl. Concluímos o artigo dizendo que “Às vezes é uma jogada muito inteligente fazer as coisas simplesmente de graça!” Sim, muitas vezes, nos criativos, artistas, etc, devemos pensar mais além do dinheiro que podemos fazer via “up front”, ou seja, no “now” ou agora, e sim precisamos considerar outras vias e o “depois”.
Facebook Comments