A Amazônia é a maior floresta tropical úmida do planeta, com cerca de 5,5 milhões de km², sendo que 3,3 milhões estão em território brasileiro. O restante se divide entre Guiana Francesa, Suriname, Guiana, Venezuela, Colômbia, Equador, Peru e Bolívia. Esse patrimônio ecológico está a cada dia que passa sendo mais e mais ameaçado de extinção. O índice de desmatamento na Amazônia atingiu 26.130 km2 entre os anos de 2003 e 2004, a segunda maior taxa desde 1995, quando foi registrado o recorde de 29.059 km2 de área desmatada. A maior floresta tropical do planeta está mais do que nunca ameaçada de extinção.
Esse problema preocupa todo um planeta. A Amazônia é uma das regiões de maior biodiversidade do planeta com uma quantidade impressionante de espécies animais e vegetais, e sua devastação traz conseqüências graves. A destruição da floresta tem impacto direto sobre pesquisas genéticas e medicinais, sobre a emissão de gás carbônico – o Brasil é o responsável por 2,51% das emissões de gás carbônico no mundo, sem incluir o percentual de queimadas, e sobre as mudanças climáticas. Pesquisas recentes mostram que ali existem cerca de 2,5 mil espécies de árvores, das quais mais de 500 mil são derrubadas por ano, principalmente madeiras nobres como o mogno e o pau-brasil.
Se esse ritmo for mantido, parte do potencial florestal brasileiro corre o risco de desaparecer em breve, e o risco de extinção é claro, pode comprometer o desenvolvimento científico e a saúde de todo o planeta Terra. Nos últimos anos o Governo Brasileiro através de ações conjuntas do Ministério do Meio Ambiente, da Policia Federal, do Ministério do Trabalho e do Exército vêm tentando preservar a Amazônia, visando direcionar o desenvolvimento da região para um modelo mais sustentável e menos agressivo. Apesar dos esforços, não tem conseguido conter o desmatamento na região. A ganância do homem e das grandes corporações, a lei da sobrevivência (um problema social) e a falta de consciência ecológica esta sendo os grandes problemas enfrentados.
Há três tipos de floresta amazônica: matas de terra firme, mata de igapó e mata de várzea. As matas de terra firme possuem as árvores mais altas, que em algumas espécies podem alcançar 65 m. O fato das copas das árvores serem muito próximas impede a entrada da luz do sol no interior da floresta, deixando-o úmido e sem ventilação. A castanheira-do-pará, o caucho (de onde se extrai o látex) e o guaraná são suas espécies mais comuns. Nos terrenos mais baixos localiza-se a mata de igapó, formada por espécies de ramificação baixa e densa, como a vitória-régia. A mata de várzea é um tipo de transição entre as duas primeiras, cuja composição varia de acordo com a proximidade dos rios. Nela encontram-se a seringueira, as palmeiras e o jatobá, entre outras árvores de grande porte.
O extrativismo vegetal é a principal atividade econômica e também o principal foco de disputa entre nativos, governo e indústrias nacionais e internacionais. O Instituto Osvaldo Cruz e a Companhia de Desenvolvimento Tecnológico (Codetec) vêm estudando 264 espécies de interesse para a indústria, para criar um plano de exploração racional, que não provoque a extinção da espécie e ao mesmo tempo movimente a economia da região em uma ação de caráter sustentável.
A floresta Amazônica cumpre um importante papel em relação a nossa qualidade de vida assim como a saúde do planeta Terra. O desmatamento incontrolado resulta em inúmeros problemas para os tempos atuais e principalmente para o futuro de novas gerações. Tenha consciência e tente aprender mais um pouco como pode ser ecologicamente correto. Um bom exemplo inicialmente é apoiar e comprar produtos de companhias que tenham essa política ecológica e ambiental.
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