No domingo (05), onze crianças com idades entre 1 e 15 anos foram encontradas e resgatadas famintas e vivendo em um barracão improvisado e sujo numa área rural no norte do Novo México. Na operação, a polícia norte-americana também prendeu dois homens e, nesta segunda-feira (06), outras três mulheres que as autoridades disseram acreditar ser as mães das crianças.
Segundo a polícia, uma mensagem de que havia pessoas famintas no local deve ter partido de alguém de dentro do complexo, levando à descoberta das crianças. Um menino visto pela última vez no Alabama, em dezembro, viajando com um dos homens que foram presos ainda está desaparecido.
O xerife Jerry Hogrefe, do Condado de Taos, disse que as mulheres e os dois homens serão indiciados por abuso de crianças. Ele identificou as mulheres como Jany Leveille, Hujrah Wahhaj e Subhannah Wahha. Elas foram presas na cidade de Taos.
As crianças foram retiradas do complexo na pequena comunidade de Amalia, perto da divisa com o Colorado, e entregue aos funcionários do serviço social do Estado. Hogrefe afirmou que a Polícia ainda está procurando por AG Wahhaj, foragido do Condado de Clayton, na Georgia.
O que as autoridades encontraram foi descrito por Hogrefe como “a condição de vida e pobreza mais triste já vista” em seus 30 anos de carreira. No local, havia algumas batatas e uma caixa de arroz. O xerife explicou que o complexo era um pequeno trailer de viagem fixado na terra e coberto com plástico, sem água encanada, esgoto ou eletricidade. Hogrefe disse que os adultos e as crianças não tinham sapatos, estavam vestidos com farrapos sujos e pareciam “refugiados do Terceiro Mundo”.
Aparentemente, o grupo estava no local havia alguns meses. Não estava claro como ou porque eles foram parar no Novo México, segundo o xerife. As investigações dirão o que de fato aconteceu e como chegaram ali.
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