O Brasil terminou em 8º lugar no ranking de medalhas na Paralimpíada do Rio 2016. Com 14 de ouro, 29 de prata e 29 de bronze, o país conquistou 72 medalhas no total, ficando à frente de potências como Canadá, Itália e França. Se contasse apenas o número de medalhas, o Brasil teria ficado em sexto, já que Alemanha e Holanda obtiveram 57 e 62, respectivamente, e menos no total que o Brasil. Só que com o número menor de medalhas de ouro, o país conseguiu finalizar a competição no oitavo lugar.
A última medalha do Brasil nos Jogos Paralímpicos foi conquistada por Edneusa Dorta. Ela ficou em terceiro lugar na maratona feminina classe T12, para deficientes visuais. A modalidade em que mais foram conquistadas medalhas pelo Brasil foi o atletismo, com 33 medalhas no total. Na natação, os atletas brasileiros ficaram com 19 medalhas.
O encerramento da Paralimpíada emocionou muita gente, assim como a abertura. Com shows de artistas brasileiros, de Ivete Sangalo, destaque na linda festa de encerramento no Maracanã, ao rock de Adreas Kisser do Sepultura, a mensagem final foi que o Brasil aprendeu a ser um país mais inclusivo. E o esperado é que esse legado deixado pela Paralimpíada seja o tom do nosso cotidiano.
Na segunda-feira (19) as Paralimpíadas foram destaque na mídia internacional que elogiou a qualidade e animação da festa de encerramento e o evento como um todo. O Telegraph, do Reino Unido, chegou a fazer uma chamada “Capítulo Final de Jogos Bem Sucedidos no Rio”. O site da também britânica BBC destacou o tributo ao ciclista iraniano Bahman Golbarnezhad, morto em acidente durante prova de ciclismo de estrada no Recreio dos Bandeirantes.
A rede de TV pública australiana ABC destacou a beleza da festa de encerramento e mencionou que a Paralimpíada no Rio será lembrada como os “Jogos do povo”. A ABC australiana chegou a lembrar a situação crítica da venda de ingressos pouco antes da competição, mas ressaltou que a Paralimpíada teve a segunda maior venda de bilhetes da história.
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