Por Laís Oliveira
As novidades não são animadoras para a economia brasileira. Nesta quinta-feira (18), a OCDE – Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômicos, previu que a recessão em 2016 será de 4% (contra -1,2% previsto em novembro). Segundo a Organização, os riscos de instabilidade financeira são substanciais e pede uma resposta coletiva para dinamizar a economia do planeta.
“A recessão no Brasil será, certamente, mais profunda do que a prevista anteriormente, com a atual incerteza política e o aumento da inflação”, explica a OCDE, com sede em Paris. Infelizmente o relatório divulgado pela Organização não traz qualquer previsão otimista e também reduz substancialmente suas previsões de crescimento para 2017, que será nulo (0%).
O Brasil tem atravessado um momento muito difícil, talvez um dos mais complicados de sua história no que diz respeito à economia. Com uma grave crise que tem provocado demissões e combina recessão, escândalos e tensões políticas que enfraquecem suas principais empresas como a Petrobras, e paralisam o governo da presidente Dilma Rousseff, com a popularidade em seu menor nível, os brasileiros estão desacreditados e pedem mudanças no setor para tirar o país desta fase.
Mas a crise não é só no Brasil. A revisão global reflete os “dados decepcionantes” relacionados à “desaceleração em muitas economias emergentes” e “uma recuperação muito modesta das economias avançadas”.
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