O Brasil brilhou neste domingo no Rio e garantiu medalhas no solo de ginástica artística masculina. Diego Hypólito e Arthur Nory surpreenderam e emocionaram a torcida e, com atuações quase perfeitas, garantiram as medalhas de prata e bronze, respectivamente, o ouro ficou com o britânico Marx Whitolock.
Diego Hypólito lutava mentalmente contra as derrotas e atuações ruins das últimas competições. Quando seu nome foi anunciado na arena, ele demonstrava estar muito concentrado e focado, enquanto Arthur Nory era só alegria. Antes de pisar no tablado, foi ovacionado pela torcida que gritava ” Vai, Diego”. Ele se jogou no solo, fez acrobacias perfeitas, demonstrando segurança e exorcizou de vez seus fantasmas de Pequim-2008 e Londres-2012, quando caiu e perdeu chance de subir ao pódio.
Nory também impressionou e empolgou a torcida. Com uma série quase perfeita de mortais e muita criatividade, ele comemorou muito a sua apresentação, e com a nota 15.433 se manteve em terceiro até o fim. O saldo é positivo para a ginástica masculina. No primeiro ano em que o Brasil competiu com uma equipe completa na ginástica artística, os atletas fizeram história e conquistaram pela primeira vez medalhas nesta competição.
Ainda nesta categoria, só que na modalidade das argolas, o ginasta brasileiro Arthur Zanetti, campeão olímpico em Londres-2012, conquistou nesta segunda-feira (15) a medalha de prata, ficando atrás apenas do grego Eleftherios Petrounias, atual campeão mundial no aparelho. Zanetti já está pensando no futuro e disse que tentará recuperar o título olímpico nos Jogos de Tóquio em 2020.
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