O número de casos de covid-19 nos Estados Unidos ultrapassou os 24 milhões no começo da terceira semana de janeiro de 2021 e está bem próximo de romper a barreira das 400 mil mortes.
Enfrentando a escassez de vacinas, pensando em uma boa estratégia na logística para mais pessoas serem vacinadas em menos tempo, e o aumento de infecções, o novo governo promete locais móveis de inoculação, tropas da Guarda Nacional e um esforço federal para aumentar a produção de vacinas.
O fato é que a situação no país tende a piorar ainda mais no restante do mês de janeiro e nos deparamos com uma realidade preocupante: os suprimentos de vacina estarão escassos antes de atender a demanda nos próximos meses? A escassez já está afetando, por exemplo, a cidade de Nova York, que já foi o centro da epidemia e cedeu o lugar a Los Angeles. O prefeito de New York, Bill de Blasio, disse na sexta-feira (15), que a cidade ficaria sem doses em breve.
Um outro fato podemos observar é que vários pontos do país onde existiam postos e estações móveis para testes de covid-19 gratuitos, como o estacionamento do estádio dos Dodgers de L.A (campeão americano de 2020) e dos Mets, de NYC, estão passando a ser estações de distribuição da vacina. Há poucos dias, o governo federal liberou a vacinação para todos os residentes nos EUA que fossem maiores de 65 anos, informando que os primeiros a serem vacinados seriam profissionais da saúde, como enfermeiros e médicos, e pessoas linha de frente no combate ao coronavírus, como por exemplo, o pessoal que trabalha em ambulâncias para primeiros socorros e bombeiros.
Com uma nação em perigo, outra crise se agiganta: os EUA devem atingir 400.000 mortes relacionadas ao coronavírus nos próximos dias. “Continuamos em um inverno muito sombrio”, disse Biden aos americanos na sexta-feira (15). “A verdade honesta é esta: as coisas vão piorar antes de melhorar.”
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