Os Estados Unidos anunciaram, na última terça-feira (27), que vão aceitar a entrada de estudantes e jornalistas brasileiros e de outros 31 países. Desde maio de 2020, o governo norte-americano estava restringindo a entrada de pessoas que tivessem passado pelo Brasil nos 14 dias anteriores à viagem – com algumas exceções.
A nova decisão vale, no caso dos alunos, para quem estiver matriculado em programas de intercâmbio ou acadêmicos que comecem a partir de 1º de agosto. Os estudantes poderão entrar nos Estados Unidos 30 dias antes do início das aulas. Para os jornalistas, vale os que têm o Visto I para imprensa.
Os alunos com vistos F-1 ou M-1 poderão entrar usando uma Exceção de Interesse Nacional (National Interest Exception – NIE) se atualmente estiverem na China, Brasil, Irã, África do Sul, Reino Unido, Irlanda ou no Espaço Schengen europeu.
Aqueles que necessitam obter um visto de estudante devem consultar o site da embaixada ou dos consulados mais próximos. As entrevistas de visto para as categorias dessa exceção devem ser retomadas em meados de maio de 2021 “se as condições permitirem”, diz o comunicado oficial do governo norte-americano.
Acadêmicos, jornalistas e outros também poderão se qualificar para uma Exceção de Interesse Nacional, incluindo aqueles com vistos válidos ou com a Autorização de Viagem (Esta). Tendo a NIE aprovada, os indivíduos podem viajar com um visto válido ou a autorização Esta, informou a embaixada.
De acordo com o Departamento de Estado, os viajantes devem cumprir integralmente as regulamentações sanitárias nos EUA, e devem entrar em contato com as autoridades locais de saúde no país para mais detalhes. Os viajantes internacionais são obrigados a fazer um teste viral três dias antes do embarque e fornecer documentação por escrito do resultado de teste (papel ou cópia eletrônica) à companhia aérea. Além disso, o país exige que o viajante comprove ter tomado as duas doses da Pfizer ou da Moderna, ou a dose única da Janssen – todas de fabricação americana.
Os Estados Unidos ainda permitem a entrada de viajantes com o objetivo de trabalho humanitário, saúde pública e de segurança nacional, além de portadores de vistos diplomáticos, residentes permanentes, e filhos/cônjuges de americanos.
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