Com o ritmo lento de vacinação em diversos países da América Latina e sabendo da grande oferta de imunizantes nos EUA, latino-americanos de classe média alta e ricos, com visto de turista, viajam para solo norte-americana para alcançar a tão sonhada imunização.
O governo Biden anunciou em maio que daria 80 milhões de doses de vacinas até o final de junho para os países com dificuldade para imunizar suas populações. A notícia animou, mas muitos não querem esperar. Isso porque a situação segue crítica em países como Argentina, Brasil, Colômbia, Paraguai, México, Peru e tantos outros que seguem com uma porcentagem muito pequena de imunizados.
Tendo em vista essa “tendência”, agências de viagens de vários países têm vendido pacotes de vacinação, incluindo itinerários por outra nações – como é o caso de agências brasileiras – antes de entrar em definitivo nos EUA.
No geral, estrangeiros que entram nos Estados Unidos com visto de turista têm permissão para buscar atendimento médico no país. O Departamento de Estado verifica a ficha policial do visitante que pede o visto, mas autoridades afirmaram que não fazem esse procedimento para as pessoas que viajam explicitamente para serem vacinadas. Após entrarem, cabe a estados, municípios e provedores de saúde individuais decidirem se aplicam a vacina ou não para quem não comprova residência. Ou seja, quem viaja corre risco de ainda não ser vacinado, e sabe disso.
Enquanto segue a demora e previsão de vacinação de diversos grupos de faixas etárias diferentes, turistas de variados países latinos continuam, diariamente, a entrar nos EUA com a intenção unicamente de serem vacinados.
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