O Tinder não tem conseguido resolver algumas falhas dentro da plataforma e isso tem prejudicado bastante a reputação do aplicativo. A concorrência, de olho nas reclamações que uma das maiores plataformas de encontros online apresenta, tem aproveitado e conseguido novos usuários em sua base.
A situação chegou a esse ponto devido aos CEOs do sexo masculino do Tinder dedicarem pouco para entender as experiências que afastaram mulheres e a comunidade LGBTQIA+ do aplicativo – ou seja, grande parte dos usuários da plataforma.
Os transtornos persistentes permitiram que concorrentes como o Bumble se definissem em oposição à empresa que revolucionou o cenário contemporâneo de namoro online, desviando usuários que a empresa gostaria muito de ter em seu próprio aplicativo.
Porém este quadro pode mudar. Renate Nyborg, a primeira CEO mulher do Tinder, está verdadeiramente focada em melhorar o produto para aqueles que se sentiram excluídos e até saíram da plataforma. Nybord, de 36 anos, vai ajudar a marca a se expandir internacionalmente, utilizando sua experiência positiva como exemplo. Ela, que conheceu o marido no aplicativo há seis anos, quer provar que é possível criar relacionamentos saudáveis e de longo prazo na plataforma.
Para Nyborg, o futuro do Tinder vai além do namoro. Em entrevista à Fortune Magazine, ela revelou que prevê que a próxima década do aplicativo (até mesmo o século, se estiver se sentindo ambiciosa) seja um “lugar para promover conexões humanas significativas”, sejam elas de curto ou longo prazo, românticas ou platônicas, digitais ou offline.
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