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Letícia Vilhena, de gorro, foi presa nos EUA por ter participado de invasão ao Capitólio — Foto: Reprodução/FBI

Quase um ano depois dos atos a favor do ex-presidente Donald Trump, que culminaram na invasão do capitólio, em Washington, uma brasileira foi presa nos Estados Unidos por ter participado da ação.

Letícia Vilhena Ferreira, de 32 anos, foi presa em Illinois, a cerca de 1.129 km de Washington, acusada de entrar no edifício restrito junto a outras centenas de pessoas. Na ação, os apoiadores de Trump tentavam reverter o resultado da eleição vencida por Joe Biden.

Além da acusação de ter agido conscientemente para entrar em um edifício restrito sem autorização, ela também teria se envolvido em conduta desordenada para impedir a condução de funções oficiais do governo.

Letícia entregou as imagens que fez com o seu celular no dia da invasão, o que foi usado pelos investigadores como uma prova de que a brasileira estava no local. Além disso, com as descrições que ela ofereceu de suas vestimentas na marcha, também foi possível localizá-la nas gravações feitas pelas câmeras do prédio.

Mas afinal, quem é a a brasileira Letícia Vilhena? Nascida em São Paulo, a jovem se formou em engenharia ambiental pela PUC-Campinas (SP), em 2013, e se mudou para os Estados Unidos após a conclusão do curso.

leticia vilhena ferreira 20022022093857041Letícia possui algumas redes sociais e, de acordo com informações postadas pela própria brasileira, o início da sua carreira na área de engenharia ambiental e sanitária foi consolidado após outra formação quando já estava nos Estados Unidos, na Universidade da Califórnia, em 2014.

Fluente em inglês e espanhol, Letícia tem visto de trabalho nos EUA e atuava na filial americana de uma empresa do ramo de projetos sustentáveis voltados para embalagens.

Além de Letícia Vilhena, outros dois brasileiros foram identificados na invasão: Samuel Camargo, 26, que foi localizado após publicar, em suas redes sociais, imagens de sua participação no motim, e Eliel Rosa, 53, que foi preso e, posteriormente, condenado pela justiça norte-americana.

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