O avanço no número de casos de covid-19 nos Estados Unidos tem prejudicado o lucrativo negócio de turnês da Broadway. Ao contrário do início da pandemia, porém, o problema não são os teatros fechados, mas sim os membros da equipe infectados.
O musical “Hamilton” pausou quatro de suas produções em turnê nos Estados Unidos na última semana de janeiro em Buffalo, Los Angeles, Salt Lake City e San Antonio. Na terceira semana de janeiro aconteceu o mesmo com “Harry Potter and the Cursed Child”, em São Francisco, e “The Prom”, em Baltimore.
As paralisações aconteceram devido ao aumento no número de casos de covid-19 entre membros dos grupos participantes dos espetáculos. A pausa não prejudica apenas o caixa da Broadway – as turnês renderam US$ 1,6 bilhão durante a última temporada pré-pandemia, apenas um pouco menos do que os teatros da cidade de Nova York – mas também os teatros de todo o país, nos quais o público compra ingressos para a temporada.
“Quando podemos nos apresentar, a turnê vai muito bem – o público está aparecendo e muito entusiasmado”, disse Jeffrey Seller, produtor principal de “Hamilton”, ao The NY Times. Ao contrário do que acontece quando o número de casos volta a subir, tanto entre as pessoas que vão assistir, quanto na equipe de atores e demais funcionários que trabalham nos espetáculos.
O lento retorno, que começou a acontecer em setembro de 2021, volta a ser prejudicado com a nova onda causada pela variante ômicron. Agora será preciso cautela e paciência para que os espetáculos voltem com segurança e possam gerar lucro como em tempos pré-pandemia.
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