Com o lançamento do Gemini 3.0, o Google reposiciona seu poder na corrida global da inteligência artificial, ultrapassando o ChatGPT da Open AI, enquanto investidores, analistas e concorrentes se preparam para 2026 – o ano mais competitivo da história da IA.  

O ecossistema de produtos do Google permite ao Gemini 3.0 alcançar rapidamente bilhões de usuários.

O ecossistema de produtos do Google permite ao Gemini 3.0 alcançar rapidamente bilhões de usuários.

A disputa pelo domínio da inteligência artificial entra em um novo capítulo às vésperas de 2026. Em dezembro de 2025, o Google voltou a ocupar o centro do debate tecnológico global após o lançamento do Gemini 3.0, movimento que reposicionou a empresa como líder momentânea na corrida dos modelos avançados de IA e acendeu um alerta dentro da própria OpenAI.

Do ponto de vista estratégico, a mudança de clima é nítida não apenas no setor de tecnologia, mas também em Wall Street. Investidores e analistas passaram a enxergar a Alphabet, controladora do Google, com otimismo renovado, enquanto a OpenAI vive seu momento mais delicado desde a popularização do ChatGPT no fim de 2022.

“A OpenAI era a queridinha no início deste ano, e a Alphabet era vista sob uma luz muito diferente”, afirmou Brett Ewing, estrategista-chefe de mercado da First Franklin Financial Services. “Agora o sentimento está muito mais moderado em relação à OpenAI.”

Mudança de humor no mercado financeiro

A percepção do mercado financeiro mudou por duas razões centrais:

  1. A OpenAI é vista como menos inovadora do que antes.
    Apesar do impacto inicial do ChatGPT, investidores passaram a questionar a sustentabilidade da empresa, especialmente diante do alto custo operacional dos grandes modelos e da necessidade urgente de expansão para cumprir compromissos bilionários.
  2. A Alphabet tem caixa, infraestrutura e presença consolidada.
    Com lucros robustos, data centers globais, liderança em buscas e um ecossistema de produtos com bilhões de usuários, o Google é visto como mais preparado para financiar modelos cada vez maiores e mais caros.

O lançamento do Gemini 3.0 fortaleceu essa percepção. Avaliado por especialistas como o modelo mais versátil já produzido pelo Google, o novo sistema chega ao mercado com forte integração em produtos como Busca, YouTube, Android e Workspace, ampliando rapidamente sua base de usuários.

Do “código vermelho” ao contra-ataque

Há três anos, o Google havia sido o lado alarmado nessa disputa. Em 2022, depois que o ChatGPT viralizou, a empresa emitiu um alerta interno de “Código Vermelho” (Red Code), com o CEO Sundar Pichai afirmando que a tecnologia da OpenAI representava um risco existencial ao seu modelo de negócios — especialmente no campo das buscas.

Especialistas projetam uma das disputas tecnológicas mais acirradas da década entre Google, OpenAI, Anthropic e Meta

Especialistas projetam uma das disputas tecnológicas mais acirradas da década entre Google, OpenAI, Anthropic e Meta

Agora, os papéis se inverteram. Em dezembro de 2025, Sam Altman, CEO da OpenAI, adotou o mesmo termo “Red Code” para descrever a situação da companhia diante do avanço do Gemini 3.

Segundo fontes internas citadas por executivos do setor, Altman tem alertado sua equipe sobre o risco de “ficar para trás” na corrida pelos modelos de IA mais poderosos, especialmente diante da competição crescente com Google, Anthropic e Meta.

A disputa se intensifica num momento em que as grandes empresas se preparam para 2026, considerado por analistas como o ano mais competitivo da história da inteligência artificial — com expectativa de lançamentos sucessivos, novos chips dedicados e ofensivas comerciais agressivas.

E especialistas não descartam uma participação ainda mais robusta das gigantes chinesas, como Baidu e Tencent, ampliando a complexidade da corrida global.

Se gosta de tecnologia e novas tendências, sugerimos checar o blog do Kisuccess sobre tecnologia e negócios ou nosso editor Lindemberg Junior via Instagram.

A OpenAI vive um momento de pressão, com investidores questionando sua lucratividade e capacidade de expansão

A OpenAI vive um momento de pressão, com investidores questionando sua lucratividade e capacidade de expansão

FAQ – Perguntas Frequentes

1. Por que o Google retomou a liderança na corrida da IA em 2025?
Principalmente por causa do lançamento do Gemini 3.0, da força financeira da Alphabet e da integração rápida do modelo aos produtos da empresa.

2. A OpenAI está enfrentando dificuldades financeiras?
Analistas de Wall Street questionam a lucratividade da empresa e seus custos operacionais elevados, o que tem afetado a percepção do mercado.

3. O que significa o “código vermelho” mencionado por Sam Altman?
Trata-se de um alerta interno da OpenAI sobre o avanço rápido do Google e o risco de perder competitividade nos modelos de IA de ponta.

4. O mercado realmente prefere a Alphabet à OpenAI neste momento?
Sim. Investidores têm mostrado maior confiança na Alphabet devido ao seu caixa robusto e à capacidade de escalar tecnologias rapidamente.

5. Outras empresas podem entrar na disputa em 2026?
Sim. Além de Google, OpenAI, Anthropic e Meta, analistas destacam que grandes empresas chinesas também devem competir de forma agressiva.