Capaz de fazer voos intercontinentais sem escalas com muito conforto e tecnologia, o Boeing 777 é uma das mais famosas aeronaves na Boeing. Apesar da segurança reconhecida mundialmente, dezenas desses jatos comerciais estão em terra firme nos últimos dias após uma falha grave que aconteceu na cidade de Denver, no estado do Colorado (EUA).
No último sábado (20), o voo 328 da United Airlines com destino a Honolulu, no Havaí, precisou retornar ao Aeroporto Internacional de Denver após sofrer um problema no mecânico. O voo UA328 havia acabado de decolar da cidade de Denver com destino a Honolulu quando o motor direito sofreu uma grave pane, se incendiando e passando a vibrar. A tripulação, mesmo em pânico, conseguiu realizar um pouso de emergência em segurança. Nenhum dos 241 ocupantes ou pessoas no solo se feriu.
Após o ocorrido, a própria United Airlines e mais duas companhias aéreas do Japão interromperam o uso do avião até que uma investigação mais detalhada mostre as soluções. Ao todo são 24 aeronaves da United, 14 da Japan Airlines e 19 da All Nippon Airways, que possuem os modelos de Boeing 777 que estão equipados justamente com os motores Pratt & Whitney. Essa recomendação foi feita pelo FAA (Federal Aviation Administration) e pela própria Boeing. Ambas já iniciaram as averiguações técnicas.
“Revisamos todos os dados de segurança disponíveis após o incidente de sábado”, disse o administrador da FAA Steve Dickson, referindo-se ao voo da United Airlines que foi forçado a retornar ao Aeroporto Internacional de Denver no sábado depois de sofrer uma falha de motor logo após a decolagem, causando a queda de destroços em Denver.
“Com base nas informações iniciais, concluímos que o intervalo de inspeção deve ser aumentado para as pás ocas do ventilador que são exclusivas deste modelo de motor, usado exclusivamente em aviões Boeing 777”, disse Dickson.
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