Por Cornelis Reiman

Reiman

Cornelius anos atrás quando trabalhava no mundo corporativo na Austrália

Minha vida era normal antes de me tornar curandeiro. Posso acrescentar que sou normal, embora faça coisas anormais. Anteriormente, coisas como vida, educação e trabalho para mim não eram incomuns. Mesmo assim, em retrospecto, posso ver como coisas estranhas foram descartadas porque essas ocorreram ocasionalmente. Então, os chamados sinais tornaram-se inevitáveis.

O problema para mim era que eu não conhecia ninguém que pudesse ajudar a explicar o que estava acontecendo. Consequentemente, eu aprendi tudo desde os primórdios, assim, deixando a vida e a minha experiência me ensinarem.

Mais especificamente, no que diz respeito à cura, posso dizer que pessoas se sentem calmas quando estão fisicamente comigo ou falando comigo ao telefone. Muitas vezes as pessoas vinham até mim para pedir conselhos e isso lhes dava benefícios óbvios. Por exemplo, uma mulher islâmica parou de ver um psiquiatra depois de passar uma tarde conversando comigo.

Lembro-me também de impedir uma outra mulher de cometer suicídio. Depois, houve várias coisas que aconteceram e sobre as quais eu não tinha ideia até avaliar o que era provável e verdadeiro. Como exemplo, vejo o estado de saúde das pessoas por meio de cores específicas brilhando em seu corpo. Mais corretamente, o corpo brilha, digamos, vermelho para uma boa saúde ou com tons de amarelo a marrom para graus de doença.

A clarividência veio para mim também durante este período. Francamente, quaisquer supostos sinais de eu ser um curandeiro não me levaram a ser um por algum tempo. Isso somente veio a acontecer alguns anos depois. Quando voltei à Tailândia, minha esposa que é tailandesa, queria ajudar pessoas em um templo budista. Eu não sou budista e basicamente ela queria que eu a acompanhasse para realizarmos alguns projetos pessoais.

O templo budista não me transformou, no entanto, me colocou em contato com os pacientes que precisavam, de certo modo, de uma cura. Com isso, eu fui capaz de praticar o que sabia e de desenvolver minhas habilidades rapidamente. Inicialmente, considerei apenas a forma física de uma pessoa. Era tudo sobre os músculos e os ossos. O próximo estágio de aprendizado foi ver que eu tinha a habilidade de tirar pensamentos da mente de uma pessoa doente. Que eu poderia acalmar o espírito delas.

Logo depois, soube que o impacto espiritual era real. Os espíritos podem ser incorporados a uma pessoa ou permanecerem ligados à ela.  Eu os via e poderia, de certa forma, removê-los também. Tudo isso não foi estranho o suficiente, eu via problemas cármicos e fui capaz de remover todas as dívidas cármicas.

Notei, então, que eu poderia “limpar” as pessoas nos níveis físico, mental, espiritual e cármico. E poderia fazer isso sem tocar em ninguém. Admito não acreditar que isso poderia ser possível até que vi acontecer e as pessoas começaram a me procurar. Sei também que tudo isso poderia ter ocorrido onde quer que eu estivesse. A Tailândia simplesmente se tornou o lugar onde esse conjunto de habilidades únicas se acelerou.

Durante os primeiros quatro meses fazendo esse trabalho no templo, eu não acreditei que estivesse fazendo algo para ajudar as pessoas. Passei a pedir que elas contassem o que eles sentiam. E em uma agradável manhã tropical, um desses pacientes me disse que acabara de chegar em um hospital e que os médicos não acharam o câncer em seu corpo.

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Cornelius em sua nova fase, atendendo um paciente já na Tailândia

Eu também passei a ter sucesso em retirar transtorno bipolar das pessoas e a dar novo sentido à vida de várias mulheres que não podiam engravidar. Essas pessoas esperançosas me contam sobre seus diagnósticos médicos de antes e de como médicos tradicionais  ficam impressionados com seus novos diagnósticos.

Posso admitir que não toco em ninguém há anos, mas a eficácia do meu poder de cura aumentou. Curiosamente, as pessoas querem me tocar porque acham que podem receber uma onda de energia do meu corpo, mesmo quando estão à distância. Isso os faz sentir bem. O feedback dos pacientes indicou que eles sentiram uma energia fluir. Imagino que o poder de acreditar que podem ser curados tenha a ver com essa energia. A cura só acontece. Trata-se mais de vontade natural do que qualquer esforço real.

*Cornelis Reiman é curandeiro em um templo remoto na Tailândia e tem seguidores internacionais. O que ele faz para as pessoas é capturado em livros que foram escritos por ele depois de uma guinada em sua vida e de una carreira corporativa de sucesso – cornelis.reiman_at_gmail.com.

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