A atriz Fernanda Diniz tem seguido os mesmos passos de grandes artistas brasileiros com carreira de atuação nos EUA, como Sônia Braga, Rodrigo Santoro e Wagner Moura. Depois de uma carreira de sucesso na TV de Portugal, a amazonense alcançou voos em Hollywood, com filmes como a sequência de Malévola, que estreou em 2019. Nascida em Manaus, ela vive atualmente em Londres.
A carreira começou ainda no Brasil, como elenco de apoio em “Malhação”, quando Priscila Fantin e Mário Frias protagonizavam a novela. Depois disso, Fernanda foi morar com a família em portugal e intensificou os estudos. Paralelamente, trabalhou como modelo.
Fernanda contou a um site de notícias do Brasil que o teste para o filme “Malévola: Dona do Mal” foi feito após um convite do diretor de casting da produção. Segundo ela, o trabalho foi um desafio por todo o mistério que cerca um filme desse porte. “Esse tipo de produção envolve muito secretismo e proteção de dados. Nunca sabemos quantas pessoas estão concorrendo aos papéis e por vezes nem sabemos o nome do filme. Por sorte, eu soube desse, e, como já tinha visto o primeiro filme, foi fácil entrar nesse mundo”, garantiu.
Em uma entrevista à revista Marie Claire brasileira, em julho, quando foi perguntada sobre o que acredita ser mais difícil na carreira de uma atriz, ela respondeu sem titubear: “Diria que o mais difícil são os meses sem trabalhar. É quando o ator põe tudo em avaliação e começam as crises existenciais do tipo ‘será que sou bom? será que estou no caminho certo? será que devo procurar um trabalho mais estável?’. Até a carreira se tornar mais estável e reconhecida, essas perguntas são uma constante”, revelou.
Já a respeito das oportunidades terem aumento para os latinos em Hollywood, ela confirma: “Sim, sinto que nos últimos anos as portas se abriram para os atores latinos. Sofia Vergara foi liderando e levando todo mundo junto e já encontro histórias interessantes e de integração social, personagens fortes e com destaque. Mas não são muitos. Ainda temos muito para contar”.
A barreira da língua a faz observar com mais atenção outros atores que também conseguem trabalhar em mais de uma indústria cinematográfica. Fernanda se inspira, sobretudo, em atores estrangeiros, como Alicia Vikander. Desde os 16 anos viaja como modelo, morando em vários lugares do mundo, e sabe bem da luta que é para ser aceita em qualquer lugar e no meio das artes não é diferente. “Felizmente, sinto que isso está mudando e o povos são cada vez mais multiétnicos”, revelou.
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