Uma pesquisa realizada pela Rede de Soluções de Desenvolvimento Sustentável da ONU listou os 20 países com a população mais feliz. Realizado com base em dados coletados de 2020 a 2022 – durante a alta da Pandemia de Covid-19 – o estudo ainda analisou possíveis instabilidade na satisfação da população durante o período. Conforme o apurado, a Finlândia está no topo do quesito felicidade, sendo este o sexto ano consecutivo que o país nórdico atinge essa colocação.
O estudo teve como base pesquisas globais com pessoas de mais de 150 países. Os países são classificados em felicidade com base em determinadas avaliações: expectativa de vida saudável, PIB per capita, apoio social, baixa corrupção, generosidade em uma comunidade onde as pessoas cuidam uns aos outros e liberdade para tomar decisões importantes na vida.
Além da Finlândia, outros países nórdicos ocupam boas colocações no ranking, como a Dinamarca, Islândia, Suécia e Noruega.
Confira a lista dos 20 países mais felizes em 2023:
- Finlândia
- Dinamarca
- Islândia
- Israel
- Holanda
- Suécia
- Noruega
- Suíça
- Luxemburgo
- Nova Zelândia
- Áustria
- Austrália
- Canadá
- Irlanda
- Estados Unidos
- Alemanha
- Bélgica
- República Tcheca
- Reino Unido
- Lituânia
Com Estados Unidos, mas sem Brasil
Enquanto os Estados Unidos ocupam a 15° posição no ranking de países com a população mais feliz, o Brasil sequer é mencionado no top 20.
Na primeira edição do ranking, estreado em 2016, o Brasil ocupava a 25° posição. De lá pra cá, o país sul americano decaiu cerca de 11 posições. Atualmente, o país se encontra em 38° lugar.
Entre todos os países da América do Sul, o Brasil ainda fica atrás do Uruguai (28°) e do Chile (35°).
Pandemia
De acordo com John Helliwell, um dos um dos autores do World Happiness Report, muito da benevolência mundial alcançado no mundo durante a Pandemia se manteve nos anos seguintes.“Mesmo durante esses anos difíceis, as emoções positivas permaneceram duas vezes mais prevalentes do que as negativas, e os sentimentos de apoio social positivo duas vezes mais fortes do que os de solidão”, disse Helliwell em um comunicado à imprensa.
Ainda segundo o pesquisador, a pausa forçada que muitos sofreram por conta da Pandemia fez a população refletir sobre questões importantes da vida. “Eles estão dizendo: ‘Vou voltar, mas para onde vou voltar? O que eu quero voltar? Como quero passar o resto da minha vida?’”
John Helliwell conta estar esperançoso de que esse movimento de reflexão faça as pessoas mudarem suas atitudes em ambientes de convívio com outras pessoas, como escola e trabalho. “Você acaba se sentindo melhor consigo mesmo se estiver realmente cuidando de outras pessoas em vez de ser o número um”, disse o pesquisador.
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