coquetel astraUma novidade liberada na segunda-feira (11) pela farmacêutica AstraZeneca vai ajudar na luta contra a pandemia de covid-19: um coquetel – que é uma terapia intramuscular experimental – ajudou a reduzir em 50% o risco de doença grave ou morte em um estudo de estágio avançado, atingindo a meta da empresa, apontaram os testes.

É válido lembrar que o medicamento ainda precisa de autorização das agências sanitárias para ser comercializado pelo mundo. Chamado de AZD7442, o coquetel foi concebido para proteger as pessoas que não têm uma reação imunológica forte a vacinas.

Esse é o primeiro tratamento de anticorpos monoclonais (produzidos em laboratório e com capacidade para bloquear a entrada do coronavírus nas células humanas) a se mostrar promissor tanto como medicamento preventivo quanto como tratamento contra covid-19 após diversos testes.

Ao final, o estudo da AstraZeneca registrou a redução de risco de casos graves de covid-19 ou morte em 50% para pacientes não hospitalizados que tiveram sintomas durante sete dias ou menos. Na semana do dia 7 de outubro, a AstraZeneca pediu à FDA – Federal Drug Administration – uma autorização de uso emergencial do coquetel como terapia preventiva.

Já no Brasil, o uso deverá depender de autorização da Anvisa. No entanto, com alto custo e eficácia limitada, nenhum deles, por enquanto, foi incorporado ao SUS (Sistema Único de Saúde).

Ainda na segunda-feira (11), a farmacêutica Merck (ou MSD) afirmou ter pedido autorização de uso emergencial nos EUA para o remédio molnupiravir, seu comprimido para tratar de pacientes com casos de covid-19 entre leves e moderados.

Esse pode ser o primeiro remédio antiviral oral contra a doença. Se autorizada, a pílula poderá ser ingerida em casa, algo que é considerado por especialistas um fator importante para o combate à pandemia. Pelos resultados anunciados pela empresa, o tratamento também é capaz de diminuir pela metade as chances de morte ou hospitalização para as pessoas que correm mais risco de contrair formas severas de covid-19.

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