coronavirus 4947210 1920O mundo teve mais de um milhão de novos casos de Covid-19 em três dias, registrando o maior total em tão curto período, um reflexo de ressurgimentos na Europa e nos EUA e surtos ininterruptos no Brasil, Índia e outros países. O número de novos casos está crescendo mais rápido do que nunca em todo o mundo, de acordo com um banco de dados do NY Times.

A segunda onda na Europa diminuiu as esperanças de uma recuperação da catástrofe econômica provocada pela pandemia. O economista-chefe do Banco Central Europeu advertiu que os 19 países da zona do euro podem não se recuperar não só em 2021, mas mesmo até 2022.  Na Grã-Bretanha, o primeiro-ministro Boris Johnson ainda não se livrou das perguntas sobre os efeitos de sua luta contra o Covid-19. Seus médicos não ofereceram instruções médicas desde que ele recebeu alta do hospital, em meados de abril.

Já no sábado, 9 de Outubro, o presidente americano Donald Trump cumprimentou várias centenas de apoiadores reunidos no gramado sul da Casa Branca, dizendo à multidão de uma sacada: “Estou me sentindo ótimo!” O protocolo exigia máscaras, mas o Trump as tirou quando começou seus comentários. Mais de duas dúzias de pessoas tiveram resultados positivos em casos ligados à Casa Branca ou ao presidente Trump. Um deles, Chris Christie, ex-governador de Nova Jersey, disse no sábado que havia recebido alta do hospital.
Os Estados Unidos somam 7.773.258 infectados com o novo coronavírus, atingindo um total de 214.599 óbitos e 3.062.983 recuperados até o último domingo (11). Até a mesma data, o Brasil totalizou 5.082.637 casos de Covid-19, 4.526.393 recuperados e 150.198 mortes pela doença.

A Índia assumiu o lugar do Brasil como 2º país com mais infectados, com 7.053.806 casos, e como 1º país com mais recuperados, com 6.077.976. A Índia se mantém em 3º lugar em relação ao número de óbitos, com 108.334 mortes, segundo o mapa de contágio da Universidade John Hopkins.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) alertou para a situação da pandemia no Hemisfério Norte, onde o inverno se aproxima e pode trazer uma segunda onda de casos. “Não podemos aceitar 50 mil mortes por semana como um número aceitável”, disse Michael Ryan, diretor executivo do Programa de Emergências de Saúde da entidade, em entrevista coletiva.

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