2021 foi um ano de alerta, preocupações, crise econômica generalizada e diversas incertezas devido à pandemia de Covid-19. Com isso, a criptomoeda e o ouro terminaram 2020 como os investimentos mais rentáveis do período.
A onça (28 gramas) de ouro chegou a US$1392 em 2019, e, em 2020, ultrapassou os US$1800. Profissionais de mercado afirmam que essa disparada no preço do metal acontece porque o ouro é um ativo típico de proteção, uma forma de resguardar o patrimônio em momentos de incertezas, como guerras, crises econômicas e de saúde, como a que o mundo está vivendo atualmente.
Geralmente os investidores costumam recorrer ao ouro quando há medo no mercado e expectativa de que os preços das ações caiam. Por ser um ativo físico, o investimento em ouro requer custos de armazenamento e seguro. Levando em consideração esses fatores, o ouro funciona melhor como parte de uma carteira diversificada, especialmente quando atua como uma proteção contra uma queda do mercado de ações.
Coinbase, um empresa de câmbio digital com sede em San Francisco, que vende e compra criptomoedas como Bitcoin e Ethereum, por exemplo, anunciou ao fim de novembro de 2020 que sua base de ativos institucionais passou de US$ 6 bilhões em abril para US $ 20 bilhões em meados de novembro.
Entre alguns fatos relevantes em 2020, citamos movimentos de notáveis na área de investimentos, como os anúncios dos bilionário Stanley Druckenmiller e Ray Dalio, que disseram que parte de suas fortunas estão aplicadas em Bitcoin. Mais recentemente, em dezembro de 2020, a seguradora MassMutual adquiriu US$100 milhões em Bitcoin. Em 2019 um Bitcoin chegou a US$3,869. Já em 2020, a criptomoeda ultrapassou a marca dos US$7,180.
No contexto de enfraquecimento da economia global, expansão fiscal e aumento de liquidez, investidores optaram por diversificar sua carteira e investir em diferentes fundos. Mas, sem dúvida, a opção do ouro e criptomoedas se tornaram boas apostas em 2020. Com os mercados globais em crise, os investidores brasileiros no Brasil aproveitaram para aumentar a fatia de exposição no exterior, em especial no mercado acionário americano, considerado mais seguro e “barato” em termos relativos.
Já do lado norte-americano, o comportamento mais intuitivo do investidor é investir em ouro quando sentem que alguma crise se aproxima ou como medida de proteção de certas instabilidades — como é o caso da pandemia. Segundo experts em investimentos, a grande lição frente a qualquer possível instabilidade seria a diversificação, acompanhada sempre de educação e consultoria. A diversificação protege em uma crise, quando o risco de se tomar uma decisão errada no caminho aumenta.
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