Embora a Ômicron e outras variantes tenham atrapalhado os planos de viagem de muitas pessoas durante o inverno nos EUA (entre dezembro de 2021 e fevereiro de 2022), várias delas já estão com planos para viajar durante o resto do ano 2022.
Se você também pretende viajar e não começou a se planejar, deveria começar o quanto antes porque o custo das passagens aéreas aumentou com a crise na Ucrânia e tende a continuar subindo em consequência da inflação e também da lei de procura e oferta.
De acordo com o levantamento Consumer Airfare Index, do aplicativo de reservas de viagens Hopper, as passagens aéreas domésticas nos EUA aumentarão em média 7% mensalmente até junho de 2022, atingindo os níveis do verão de 2019. É válido lembrar que o índice de preços ao consumidor (IPC) subiu nos últimos meses e chegou a bater um recorde que não se via há40 anos.
Durante a pandemia, e em particular entre o segundo semestre de 2021 e janeiro de 2022 (com exceção das datas de feriados como natal e ano novo), os preços de passagens estiveram baratos e com valores nunca antes visto nos últimos anos. Isso vale tanto para passagens domésticas nos EUA quanto passagens internacionais como dos EUA para o Brasil.
Para se ter uma ideia, havia passagens saindo de Los Angeles para São Paulo por menos de US$650 e partindo de Miami para São Paulo por menos de US$500, e de NYC para Paris por menos de US$400. Mas aqui vale o alerta: passagem aérea é um “produto de compra” dos mais voláteis, recorda Magali DaSilva, nossa consultora e agente de viagens.
“Além da questão da procura e da oferta, existem vários fatores que podem fazer a diferença na tarifa, como datas de saída e chegada, a empresa aérea, por onde vai e volta (rota) e até mesmo dos aeroportos usados. Sobre passagens aéreas internacionais como saindo dos EUA para o Brasil o que se prevê é que as tarifas crescerão pelo menos 5%, no mínimo, a cada mês até meados de julho de 2022”, afirma Magali.
Nos primeiros meses de 2022 também foi possível constatar o aumento de cancelamentos de voos e também atrasos, em parte por tormentas de inverno na costa leste, como NYC e Boston, e parte pela diminuição do quadro de funcionários de certas empresas aéreas (pilotos por exemplo), devido a, por exemplo, o lançamento da rede 5G.
Por outro lado, devido aos aumentos de tarifas, muitas empresas aéreas estão tentando fisgar potenciais viajantes oferecendo tarifas mais baixas, mas retirando direitos e/ou benefícios que o viajante tem com o outro tipo de tarifa. “Uma pessoa pode encontrar uma tarifa menor pesquisando online, mas deve ter em mente que pode ter dores de cabeça se algo der errado – não terá direito a remarcar voo de várias formas, por exemplo, ou que tem que pagar extras (para despachar mala ou mesmo levar carry-on dentro do avião, por exemplo), dentre outros direitos ou benefícios”, complementa Magali Da Silva.
O fato é que algumas empresas aéreas estão oferecendo algumas tarifas mais baratas, mas usando uma estratégia de marketing que pode fazer com que eles recuperem o valor da tarifa normal facilmente (como marcar assentos) ou mesmo lucrar ainda mais com aqueles menos precavidos impondo taxas exorbitantes (como para remarcar datas em caso de impossibilidade de voo por algum motivo).
* Para consultoria e assistência nos Estados Unidos, entre em contato com nossa agente de viagens Magali Da Silva – Fone / WhatsApp: 1 (323) 428-1963. Estamos em Los Angeles na Califórnia e estabelecidos há mais de 25 anos.
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