O dólar terminou o último pregão do ano, na sexta-feira (28), em queda e abaixo de R$ 3,90, mas fechou dezembro e 2018 em alta, sob influência principalmente do mercado internacional, que deve seguir impactando os negócios no início de 2019 em meio às preocupações com o desfecho da guerra comercial entre Estados Unidos e China.
A moeda recuou 0,48%, a R$3,87 reais na venda nesta sexta-feira (28), encerrando dezembro em alta de 0,52%. Em novembro, a moeda havia subido 3,58%. No ano, o dólar ficou 16,94% mais caro ante o real. Foi o segundo ano seguido de elevação: em 2017, a moeda havia avançado 1,99%.
O exterior foi uma das principais razões a pressionar a alta do dólar ante o real, diante das preocupações com a guerra comercial entre Estados Unidos e China e seus impactos sobre o crescimento econômico mundial.
A alta anual fez com que o dólar fechasse 2018 como um dos investimentos com maior retorno financeiro, ao lado do ouro, que teve valorização de 16,93%. Já o Ibovespa, principal indicador da bolsa brasileira, a B3, terminou o ano com valorização de 15%.
Indicadores recentes mostraram arrefecimento na China e os dados dos EUA também começam a indicar alguma indecisão, o que pode levar o banco central norte-americano a ser ainda mais dovish na sua ação do que foi em sua retórica no último encontro de política monetária deste ano.
Na ocasião, o Fed reduziu a duas, de três, o número de altas de juros em 2019, mas o mercado espera que a autoridade possa reduzir esse número ou até mesmo nem subir os juros no ano que inicia na próxima semana.
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