Por Ana Caroline de Carvalho
No domingo (28), a agência reguladora FDA (Food and Drug Administration), aprovou o uso emergencial da vacina da Johnson & Johnson contra o coronavírus nos Estados Unidos. O imunizante é o terceiro a ser autorizado no país, mas o primeiro de dose única. Vale ressaltar que a liberação é apenas para pessoas acima de 18 anos.
De acordo com os testes realizados pela farmacêutica belga Janssen, que é controlada pela Johnson & Johnson, a vacina possui eficácia de 66% nos quadros moderados, graves e críticos. Ela se apresenta como uma alternativa econômica às vacinas Pfizer e Moderna, pois pode ser armazenada em uma geladeira em vez de um freezer. Fato significante para todo o mundo.
A autorização já era esperada nos Estados Unidos. O presidente Joe Biden anteriormente afirmou que o país já tinha a “sua terceira vacina segura”. A fabricante fez um acordo com o governo norte-americano de fornecer ao país 100 milhões de doses até o final de junho. É possível que as primeiras doses estejam disponíveis já na próxima semana. O plano é imunizar todos os adultos até o final de julho. Enquanto isso, uma nova vacina, desta vez contra as novas variantes do coronavírus, segue para a fase de testes em breve.
Outros países que encomendaram a vacina da Johnson & Johnson:
- União Europeia – 200 milhões de doses
- Canadá – 38 milhões de doses
- Reino Unido – 30 milhões de doses
No Brasil, a expectativa era obter 38 milhões de doses dessa vacina a partir do segundo trimestre, segundo o Plano Nacional de Operacionalização de Vacinação contra a covid-19. Porém, até o final de fevereiro, nenhuma compra havia sido efetivada.
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