Por Lindenberg Junior
Ela tem o sobrenome igual à famosa modelo Brasileira e top 5 do mundo, Adriana Lima. Quando conheci pessoalmente a carioca Elizandra Dutra Lima em uma festa de confraternização do evento Miss Brazil-USA 2009 – versão Los Angeles, ela me lembrou muito a primeira ganhadora do evento nacional Miss Brazil-USA e ex-residente de San Diego e Los Angeles, Ana Lygia. Muito bonita e de olhar penetrante, Elizandra me chamou especial atenção por mencionar estar apenas a três meses em Los Angeles e por ter vivido em cidades asiáticas não tão comuns para uma artista brasileira – Bangkok e Macau.
Ela não costuma praticar esportes, mas gosta de malhar para manter a forma. Tem uma conectividade muito grande com Deus e gosta muito de meditar para refletir sobre sua vida. Fascinada por idiomas, entrou na faculdade de letras no Rio. Com a grande paixão por conhecer outros lugares e outras culturas, já no início da faculdade surgiu uma oportunidade de viajar para Paris e conhecer um pouco sobre os hábitos dos Franceses e o lado artístico desta cidade encantadora.
De volta ao Brasil, começou a trabalhar profissionalmente como modelo e também com dança e não demorou muito para surgir uma oportunidade de viajar com contratos de trabalhos para Shenzhen (China), Hong Kong e Macau, onde residiu por três anos e participou de diferentes grupos de dança trabalhando em grandes hoteis e cassinos. Fazia performances de dança do ventre, flamenco e hip hop, além de shows especiais de samba em que fascinava os chineses. Também fez alguns trabalhos paralelos de modelo e após sua temporada em Macau, veio a oportunidade de desembarcar em Bangkok na Tailândia e de ficar por lá por quase um ano.
No início de sua jornada pela Ásia, ela teve que se acostumar com as grandes diferenças culturais desses países. Mas afirma que a experiência em ter que conviver com uma cultura totalmente diferente da brasileira foi algo único em sua vida. Alguns fatos concretos dessas diferenças estão no próprio dia-a-dia comum deles. A maior diferença a ser superada foi entender e aceitar alguns desses comportamentos.
Como ela mesma disse: “como por exemplo, o fato do povo Tailandês comer larvas, baratas, escorpiões, besouros e minhocas como se fossem “chips” (salgadinhos), e venderem na esquina da rua como se fosse uma carrocinha de pipoca”. Mas definitivamente, ela considera a parte mais difícil o fato de ter que aprender a conviver longe da família e da cultura brasileira.
“O mais interessante é saber que mesmo do outro lado do mundo, o nosso país e nosso povo ainda são conhecidos pelas nossas raízes e culturas. Sempre foi uma sensação de orgulho para mim, cada vez que algum asiático perguntava pelo meu país de origem e ao ouvir como resposta o Brasil, ver um deslumbre no olhar deles. De ver a admiração e a necessidade deles de provar que sabem algo sobre o nosso Brasil, citando o nome de cidades do Brasil ou fatos da nossa cultura”.
Há algum tempo atrás Elizandra decidiu vir para os EUA para estudar e encaminhar seus ideais. Decidiu por Los Angeles e com apenas três meses na cidade arrebatou o Miss Brazil-USA – Los Angeles. Seus ideais e planos de vida são basicamente ter sucesso em sua carreira de artista e modelo e poder dividir a sua felicidade com seus familiares e as pessoas que ela ama. E afirma “o meu maior sonho é poder realizar os sonhos deles”.
Os anos se passaram e Elizandra casou e teve um filho. Mas continua vivendo em Los Angeles e se considera uma “Angelana” onde construiu raízes.
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