Antes de embarcar em seus voos, todos os passageiros internacionais com destino aos EUA precisarão primeiro apresentar prova de um teste de coronavírus negativo, de acordo com uma nova política federal que entrará em vigor em 26 de janeiro.
“Os testes não eliminam todos os riscos”, disse o Dr. Robert R. Redfield, diretor dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças, em um comunicado que descreve a nova política. “Mas, quando combinado com um período de permanência em casa e precauções cotidianas como uso de máscaras e distanciamento social, pode tornar a viagem mais segura, saudável e mais responsável, reduzindo a propagação em aviões, aeroportos e destinos americanos”.
A nova política exige que todos os passageiros aéreos, independente do estado de vacinação, façam um teste para a infecção atual dentro de três dias antes da partida de seu voo para os Estados Unidos e forneçam documentação por escrito dos resultados dos testes ou prova de terem se recuperado da covid-19. “A prova de imunização não será suficiente, porque as vacinas só mostraram prevenir doenças graves”, disse Jason McDonald, porta-voz do C.D.C.
As pessoas vacinadas ainda podem ser infectadas, em teoria, e transmitir o vírus durante o voo. A agência não exigirá mais testes nos três meses após um teste positivo, desde que o viajante não apresente nenhum sintoma. Nessa situação, o passageiro pode viajar com a documentação do resultado positivo do teste e uma carta de um provedor de serviços de saúde ou oficial de saúde pública informando que o viajante já foi liberado para viajar.
As companhias aéreas devem confirmar o resultado negativo do teste para todos os passageiros ou a documentação de recuperação antes de embarcar. Se um passageiro não fornecer prova de teste negativo ou recuperação, ou optar por não fazer o teste, a companhia aérea deve negar o embarque ao passageiro, disse a agência.
“Testar antes e depois da viagem é uma etapa crítica para retardar a disseminação da covid-19”, disseram funcionários da agência em um comunicado. “Com os EUA já em situação de pico, a exigência de testes para passageiros aéreos ajudará a desacelerar a disseminação do vírus enquanto trabalhamos para vacinar os residentes de nosso país”, acrescenta o comunicado. .
A política amplia uma regra semelhante, implementada no final de dezembro, que exigia que os viajantes da Grã-Bretanha apresentassem provas de um resultado negativo em um teste para o vírus. A nova política de viagens vem na aba de um anúncio feito pelo governo japonês no dia 11 de janeiro, que quatro viajantes do Brasil haviam importado a nova variante do vírus para o Japão. Duas outras chamadas variantes preocupantes da covid-19 estão circulando na África do Sul e no Brasil.
A força-tarefa do coronavírus da Casa Branca e as agências federais, incluindo a C.D.C., vêm debatendo as exigências ampliadas há semanas. O C.D.C. atualmente recomenda que todos os viajantes aéreos, incluindo aqueles que voam dentro dos Estados Unidos, façam o teste um a três dias antes da viagem e novamente três a cinco dias após o término da viagem. Muitas companhias aéreas oferecem testes opcionais para os passageiros, mas os obrigam apenas quando os destinos exigem que eles o façam. Lembrando que primeira semana de janeiro um grupo que representa as principais companhias aéreas dos EUA apoiou uma política que exigiria que todos os passageiros fizessem o teste.
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