vaccine 6158184 1920No dia 13/04, o uso da vacina Janssen, da Johnson & Johnson, havia sido interrompido devido ao surgimento de trombose – coágulos sanguíneos – em algumas mulheres, duas semanas após receberem a dose única do imunizante. Após 10 dias de suspensão, na última sexta-feira (23), as agências reguladoras de saúde dos EUA autorizaram a retomada do uso da Janssen.

A Administração de Alimentos e Remédios (FDA) e o Centro de Controle de Doenças dos EUA (CDC) afirmaram, por meio de comunicado, que os benefícios conhecidos e potenciais da vacina contra a COVID-19 da Janssen superam seus riscos conhecidos e potenciais em indivíduos de 18 anos ou mais. “Não recomendamos mais a pausa no uso dessa vacina”, disse a diretora do próprio CDC, Rochelle Walensky, em uma coletiva de imprensa. Segundo a diretora, a aplicação do imunizante deveria ser retomada imediatamente, e as agências vão monitorar o uso da vacina.

Diferente dos outros imunizantes, que exigem duas doses, o da Janssen é de dose única. Aproximadamente 8 milhões de pessoas já receberam o imunizante até o momento a vacina. No fim de janeiro, a Johnson & Johnson relatou uma eficácia de 66% na prevenção da COVID-19 e de 85% contra casos graves da doença e hospitalizações.

Todos os sete casos de trombose aconteceram em mulheres com menos de 50 anos. Três delas morreram e sete continuam hospitalizadas. Na época, o diretor da FDA (Food and Drug Administration), Peter Marks, afirmou que os sintomas, aparentemente, são extremamente raros. Ainda assim, a recomendação é que a aplicação das vacinas seja interrompida como forma de segurança.

Depois de uma análise feita por um grupo de 14 especialistas, foi determinada a inclusão de avisos para as mulheres em materiais de divulgação disponíveis nos centros de vacinação, referentes ao risco. Com isso, a Johnson & Johnson afirmou que adicionará um aviso no rótulo da vacina.

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