O Brasil vive um dos piores momentos da pandemia tendo, no dia 25 de fevereiro, batido o número de recorde de mortes diárias desde fevereiro de 2020: 1582 pessoas perderam a vida devido à covid-19. Esse péssimo cenário se refletiu em um ranking mundial que classifica os melhores países para se viver na pandemia.
Na lista, em sua última atualização, feita ontem pelo site da Bloomberg, o Brasil voltou a perder posições e agora aparece na 50ª colocação, entre as últimas das 53 nações que formam o ranking. Desde a primeira edição da lista, de novembro, o país já perdeu 13 posições.
Oficialmente chamado de Ranking de Resiliência da covid-19, a lista tem na liderança desde a primeira edição a Nova Zelândia, que atualmente segue com suas fronteiras fechadas e tem acordos firmados para distribuir quatro vacinas diferentes contra a doença causada pelo novo coronavírus.
Graças a uma campanha de vacinação em ritmo acelerado, os Estados Unidos, mesmo sendo o país com mais mortes causadas pela covid-19 no mundo, subiram oito posições no ranking, figurando agora na 27ª colocação. Já Israel, que diz ter vacinado metade da sua população, está em 14º.
O ranking reúne economias que valem mais de US 200 bilhões (R$ 1,1 trilhões) e leva em conta 11 indicadores principais, que variam desde números básicos da pandemia, como aumento dos casos, taxa de mortalidade, capacidade de testar a população e o acesso a vacinas, até a impactos de medidas restritivas entre os habitantes.
Segundo a análise da própria Bloomberg ao divulgar o ranking, a nova atualização mostra que a tendência é que a distância entre nações em desenvolvimento e países ricos aumente a cada mês em 2021. O principal motivo é o acesso maior a vacinas das nações desenvolvidas.
Facebook Comments