Nesta quarta-feira (02) o Banco Central dos EUA anunciou um aumento de 0,75%. O Fed (Federal Reserve ou Banco Central Americano) aumentou os juros pela sexta vez no ano e quarta vez de forma consecutiva em 2022. O motivo para o aumento é a tentativa de combater a inflação.
Segundo o Comitê Federal de Mercado Aberto do Fed (Fomc), o objetivo é reduzir a inflação até a margem de 2%. Atualmente se encontra em 8,2%. “A inflação permanece elevada, refletindo desequilíbrios de oferta e demanda relacionados à pandemia, preços de energia e pressões de preços mais amplas”, afirmou o comunicado emitido pelo Comitê Federal.
“A guerra da Rússia contra a Ucrânia está causando enormes dificuldades humanas e econômicas, criando uma pressão adicional sobre a inflação e pesando sobre a atividade econômica mundial. O Comitê está altamente atento aos riscos inflacionários”, ainda disse o comunicado.
Powell, o presidente do banco central americano por sua vez, deixou claro que é melhor errar por um aperto excessivo em vez de um aperto insuficiente no intuito de evitar o risco de a inflação se consolidar. No final das contas, vai se resumir aos dados da inflação e do mercado de trabalho nos próximos meses e trimestres. A perspectiva do Fed pode ser menos unilateral, mas reafirmar seu viés de lutar arduamente contra a inflação – e a meta de inflação de 2%, provavelmente continuará sendo um vento contrário ao mercado até que as condições de inflação melhorem.
Por fim, O FED afirmou que os futuros aumentos nos custos de empréstimos serão menores, mas que provavelmente irão ocorrer pois para alcançar a meta de diminuir a inflação em 2% essa seria a medida a ser seguida. A última vez que a inflação esteve tão alta nos EUA foi em 1980 e o FED quer fazer de tudo para evitar que a inflação continue aumentando.
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