O governo Biden divulgou, nesta terça-feira (15), uma “estratégia nacional” para combater o terrorismo doméstico após vários ataques racistas terem acontecido nos EUA nos últimos anos, além da invasão do capitólio em janeiro de 2021.
De acordo com um funcionário da alto escalão do governo federal, que não teve seu nome revelado, em anúncio à imprensa, os “extremistas violentos são uma grande ameaça para o país em 2021”, o que demonstra a preocupação do presidente Biden em montar um plano forte contra o terrorismo interno.
O funcionário garantiu, no entanto, que o plano é “ideologicamente neutro” e aborda todas as formas de terrorismo. O plano se articula em quatro pilares, que se concentram mais em apresentar orientações amplas do que em medidas concretas, com os objetivos de “prevenção, interrupção e dissuasão”, preservando as liberdades individuais.
Uma das prioridades do governo Biden é melhorar a troca de informações nos níveis federal e locais sobre grupos extremistas e militantes. Para isso, o Departamento de Justiça e o FBI desenvolveram um novo sistema nacional para denunciar e registrar casos relacionados com terrorismo.
O governo também quer reduzir o recrutamento de extremistas violentos e os apelos à violência, em colaboração com as grandes plataformas tecnológicas e redes sociais.
Outro objetivo do governo é melhorar o sistema de acusação para extremistas, por meio da contratação de analistas, investigadores e promotores adicionais. Além disso, vai-se buscar garantir que nem a polícia nem o Exército recrutem militantes extremistas.
Outro ponto do plano consiste na luta contra os “contribuintes de longo prazo” para o terrorismo, que são “as desigualdades econômicas, aqueles que se sentem excluídos da economia do século XXI, o racismo estrutural e a proliferação de armas”, explicou o alto funcionário.
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