Na últina segunda-feira, 24/01, a Food And Drug Administration, a FDA, agência reguladora dos EUA, suspendeu o uso de alguns medicamentos que ainda são utilizados no Brasil para tratar a covid-19 alegando que não servem contra a variante ômicron.
Os remédios suspensos são o casirivimabe e o imdevimabe, da Regeneron, e o bamlanivimabe e o etesevimabe, da Eli Lilly. Esses medicamentos ainda são liberados no Brasil, mas, de acordo com a FDA, não são eficazes para tratar pessoas infectadas pela variante ômicron.
Com a nova atualização, a agência proíbe o uso nos Estados Unidos, mas informou que esses medicamentos podem ser usados apenas em determinadas regiões e somente caso haja eficácia contra possíveis novas variantes que venham a surgir.
A FDA ainda citou outros medicamentos que podem ser eficazes contra a variante atual do coronavírus, a ômicron, como os remedíos da GlaxoSmithKline e Vir Biotechnology, além das pílulas antivirais da Pfizer e Merck & Co.
Essas farmacêuticas estão expandindo a produção da droga sotrovimab para combater o aumento de casos de infecção pela ômicron nos Estados Unidos. A FDA também aprovou uso do antiviral remdesivir da Gilea Sciences para tratar pacientes não hospitalizados com 12 anos ou mais.
É válido lembrar que nenhum desses remédios, nem mesmo combinados como “kit”, servem como tratamento precoce contra a covid-19. Ainda não existe método que evite a infecção que não seja: medidas de proteção como o uso de máscaras, o distanciamento social sempre que possível e a vacina – que evita que a doença evolua para a forma mais grave.
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