pexels cdc 3993212Enquanto o mundo segue se vacinando contra a covid-19 e se adaptando à nova realidade de convivência com o coronavírus, uma nova variante é descoberta e alguns casos já são relatados em países como Estados Unidos e Brasil. A nova linhagem combina partes da delta e da ômicron, mas ainda não se sabe se ela tem maior capacidade de transmissão, pode levar a quadros mais graves ou consegue escapar da imunidade prévia.

“Essa é uma variante de importância, que requer monitoramento. As variantes são classificadas como variantes de importância e de preocupação, e as autoridades sanitárias estão aqui para, diante dessas situações, tranquilizar a população brasileira”, afirmou o ministro da saúde do Brasil, Marcelo Queiroga.

Apesar de ser popularmente conhecida como Deltacron, esse nome não é oficialmente adotado por instituições de saúde ao redor do mundo. Por enquanto, a designação utilizada em estudos e publicações especializadas para essa nova linhagem é AY.4/BA.1.

Os primeiros casos de uma variante do coronavírus que une alguns genes da delta com outros da ômicron foram confirmados na França em janeiro de 2022. De lá para cá, ela também foi encontrada na Bélgica, na Alemanha, na Dinamarca e na Holanda, de acordo com informações do Gisaid, uma plataforma online onde cientistas do mundo todo compartilham sequências genéticas do coronavírus. Mais recentemente, alguns casos de covid relacionados à deltacron também foram observados nos Estados Unidos e, agora, no Brasil.

Alguns especialistas da área de saúde sugerem que, pelo fato de o número de casos não ter crescido de forma exponencial de janeiro para março, é possível interpretar como um sinal preliminar que essa variante do coronavírus não possui uma capacidade de espalhamento superior à da ômicron. Mais estudos estão sendo feitos para levar informações mais conclusisas à população em todos os países cuja variante foi detectada.

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