Os tempos mudaram e o idoso de agora não é o mesmo de antigamente. Mais ativo e participativo, ele faz de tudo para aproveitar o tempo livre com atividades produtivas, além de estar incluído em diversos ambientes, como o digital. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o acesso à internet dos brasileiros acima de 60 anos cresceu 15% entre 2000 e 2015. E entre essas mudanças, estudar um novo idioma também faz parte da vida desse novo idoso que quebra barreiras e mostra que não existe idade para aprender.
A barreira do medo ao estudar uma nova língua o tem sido quebrada aos poucos ao passo que o aluno da terceira idade tem compreendido que esse é um processo de aprendizagem como qualquer outro, que requer empenho para apresentar resultados satisfatórios. São inúmeros os benefícios de se aprender uma nova língua, a começar pela autoestima. Estudar algo novo é a prova de que a pessoa é capaz e competente, ou seja, ela se afirma como um ser produtivo que pode contribuir com a sociedade. Outra grande vantagem é a oportunidade de conviver com pessoas fora do círculo tradicional de amizades.
Para que um idoso aprenda de forma adequada, é necessário que o método de ensino tradicional seja alterado para que o cérebro dos adultos possam adquirir a língua mais naturalmente. Isso envolve quebra de paradigmas, mudanças nos livros de ensino, melhor preparo dos professores para atender ao público adulto e uma série de outras mudanças. Muitas escolas do Brasil tem se adequado a estas mudanças visando acolher da melhor forma este novo tipo de aluno, que precisa aprender tão bem quanto qualquer um de outra idade.
Desta forma, as estatísticas só melhoram no âmbito da terceira idade e esta geração de idosos se torna, também, mais preparada para enfrentar as adversidades comuns dessa fase da vida, bem comum aproveitar os prazeres de uma viagem e a independência na comunicação com outras culturas.
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