As investigações sobre o acidente aéreo na Colômbia que estava com cerca de 80 passageiros, dentre eles a equipe e comissão técnica do time de futebol Chapecoense e vários jornalistas, se iniciaram, porém já há especulações que a provável causa da tragédia tenha sido por falta de gasolina. O avião caiu a 30Km do aeroporto de Medellin, entre as cidades de La Ceja e La Union.
No momento do último contato por radar, realizado a cerca de 50km do aeroporto de Medellin por volta das 00h55min (horário de Brasília), a aeronave dava voltas e estava a 263km/hora e em uma altitude de 4.793m por não ter recebido autorização para pousar, já que a torre de controle deu prioridade a outro avião em estado de emergência.
Segundo alguns especialistas em aeronáutica, o tipo de avião que levava o time da Chapecoense, um Avro Rj85 fabricado pela British Aeropasce, tinha um range de voo de 3.000Km enquanto que a distância entre os aeroportos de Santa Cruz, na Bolívia, e Medellin, na Colômbia, era de 3010Km.
De acordo com especialistas, o avião teria que, por segurança, ter parado para abastecer antes do destino final. O avião da companhia Boliviana Lumia, tinha capacidade para 95 pessoas, mas levava 77 a bordo – 68 passageiros e 9 tripulantes. Dois tripulantes e quatro passageiros conseguiram se salvar enquanto que os outros 71 morreram na queda.
O boliviano Erwin Tumiri, um dos sobreviventes e que fazia parte da tripulação da Lumia, deu uma entrevista ao jornal Boliviano La Razion após a tragédia dizendo que havia escapado da morte por ter seguido o protocolo de segurança recomendado para acidentes aéreos. Erwin permaneceu em posição fetal com uma mala entre as pernas, o que pode ter amenizado o impacto da queda.
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