À medida que um novo ano começa seria bom darmos uma olhada rápida no que foram os dois primeiros anos da pandemia e em particular o ano de 2021. Inicialmente, o Covid-19 teve esse nome porque começou a se espalhar na China no final de 2019. Nos EUA, os médicos detectaram um caso pela primeira vez no estado de Washington em janeiro de 2020.
Em 2021 e logo no início, veio o que seria uma virada que seria promissora e de muita esperança para milhões de pessoas que moram nos Estados Unidos e no mundo: o início de uma campanha de vacinação em massa. Em fevereiro, o número de novos casos despencava e, na primavera, “spring” nos EUA e meados de abril, o vírus parecia estar em recuo permanente – pelo menos em países com alta taxa de vacinação.
No dia 2 de junho, o presidente americano Joe Biden fazia um discurso antecipando dizendo “um verão de liberdade, um verão de alegria”, lembrando que o verão americano começa na última semana de junho. Os Estados Unidos chegava a ter quase 50% da população vacinada.
Mesmo assim, o surgimento do Delta fez voltar aquele sentimento de frustração e preocupação – além dos danos diretos da Covid, as interrupções na vida diária. No verão americano, foi adiado a volta as aulas fazendo com que muitos estudantes se atrasassem – e alguns deles enfrentando problemas de saúde mental causados pelo isolamento. A pressão arterial dos adultos aumentou e as overdoses de drogas dispararam.
Mesmo as pessoas que evitaram de todo jeito o pior dos danos durante a pandemia e não foram infectadas se sentiram cansadas. E já no final do ano em dezembro de 2021 veio a variante Ômicron – que fez elevar os casos de covid-19 de volta a altos níveis em várias cidades como Nova York e Los Angeles, e levantar a suspeita para novas frustrações em 2022. Mas pelo que tudo indica, essa variante, apesar de ser muito mais fácil de ser espalhada ou transmitida, também parece ser bem menos letal do que inicialmente se pensava.
O fato é que o mundo nesse começo de 2022 possui mais “armas” e mais poderosas para lutar contra o Covid-19 do que há meses atras incluindo novos tratamentos pós-infecção: um da empresa Merck e um ainda mais poderoso da Pfizer, que reduzem o risco de hospitalização e morte. Com o tratamento da Pfizer, a redução é de quase 90 por cento, de acordo com os primeiros testes de pesquisa. O Covid-19 e suas variantes ainda causará doença e morte ao redor do mundo, mas fica claro que já não é mais letal como antes graças a ciência e as novas tecnologias.
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