Por Lindenberg Junior
A tecnologia tem avançado muito rápido, ano após ano, e pode trazer ainda muitos benefícios para nós, seres humanos, principalmente na área da medicina e da ciência. Por outro lado, esse avanço pode trazer também preocupações, especialmente se estiver na mão de pessoas e governos inescrupulosos.
Nesse sentido, uma notícia interessante movimentou a internet: Meta, a empresa anteriormente conhecida como Facebook, fez um anúncio no mínimo curioso sobre inteligência artificial (IA). Aqui nesse artigo e em outros de nossa edição 110 da revista Soul Brasil, o tema principal foi justamente “tecnologia”.
A Meta AI Labs fez parceria com a Universidade Carnegie Mellon para desenvolver algo chamado ReSkin. Trata-se de uma pele sintética que permite que os robôs toquem e sintam sensações semelhantes aos humanos.
O ReSkin é usado principalmente para mãos robóticas. É um material plástico macio com sensores embutidos. Esses sensores coletam todos os dados táteis produzidos quando uma mão robótica toca, agarra ou manipula um objeto. Esses dados são, então, enviados de volta para um modelo de IA (inteligência artificial) para ensinar os robôs a manusearem objetos com a quantidade certa de pressão.
Como podemos ver, a tecnologia é crítica quando se trata de ensinar os robôs a lidar com itens delicados como ovos (note a foto à direita) ou frutas. Nesse caso particular, a nova tecnologia do ReSkin abre a porta para a robótica sendo implantada em indústrias nas quais as mercadorias precisam ser manuseadas com cuidado.
Além disso, a tecnologia pode ensinar os robôs a interagir com os humanos. Isso poderia permitir que um robô se aproximasse e apertasse nossa mão, assim como um ser humano faria. E o mais interessante: o aperto de mão pareceria natural. O robô exerceria a quantidade certa de força ou precisão correta.
Quando reflito sobre esse tipo de tecnologia, penso na robótica e seu uso benéfico, em particular na medicina, e também em serviços de saúde em uma sociedade na qual cada vez mais pessoas estão ficando velhas e dependentes de outros. Podemos imaginar robôs equipados com ReSkin podendo servir auxiliares de saúde em locais onde a necessidade de suporte está ultrapassando a disponibilidade de mão de obra humana.
E o que é empolgante aqui é que essa tecnologia é barata de fabricar, pelo menos é o que diz a Meta. E quando o ReSkin e seus sensores atingirem o limite de sua vida útil, eles serão baratos e fáceis de substituir. Essa combinação de custo e longevidade significa que o ReSkin possui todas as características de uma tecnologia que será rapidamente adotada para certas aplicações robóticas.
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