Nos últimos anos, o mundo tem testemunhado um aumento exponencial nas ameaças cibernéticas, especialmente no setor financeiro. A mais recente delas é o malware (ou vírus) bancário denominado ‘Coyote’, uma criação sofisticada de hackers que está deixando rastros de prejuízos e preocupações em sua esteira.
O malware ‘Coyote’ foi criado por hackers brasileiros, que inovaram ao empregar a “tecnologia para o mal” utilizando ferramentas e métodos que visam evitar a detecção pelos sistemas de segurança tradicionais. Detectado pela Kaspersky, uma das principais empresas especializadas em cibersegurança, esse vírus é uma ameaça que atinge principalmente os usuários de dispositivos móveis e computadores, visando roubar informações financeiras confidenciais.
O modus operandi do ‘Coyote’ é preocupantemente engenhoso: uma vez instalado nos dispositivos das vítimas, ele monitora suas atividades online, especialmente o acesso a sites bancários específicos. Quando identifica uma oportunidade, o malware é capaz de desviar transferências e até mesmo capturar imagens das telas dos usuários, sem deixar qualquer pista discernível para as vítimas.
Fabio Assolini, chefe da Equipe de Pesquisa e Análise Global da América Latina da Kaspersky, ressalta a gravidade do cenário: “Em três anos, o número de ataques de trojans bancários quase dobrou, atingindo mais de 18 milhões em 2023. Isso mostra que os desafios de segurança online estão aumentando. A ascensão do ‘Coyote’ nos lembra de ter cuidado e usar as defesas mais recentes para manter nossas informações importantes seguras.”
Os impactos do ‘Coyote’ são particularmente graves no Brasil, com cerca de 90% das infecções originárias, o que tem implicações significativas para a cibersegurança financeira da região. Os hackers por trás deste malware empregam táticas sofisticadas para evitar a detecção, incluindo métodos pouco convencionais para a entrega do vírus. Uma abordagem notável é o uso da linguagem de programação Nim como carregador para a etapa final do processo de infecção, demonstrando a adaptabilidade dos criminosos às últimas tendências tecnológicas.
Para proteger-se contra ameaças financeiras como o ‘Coyote’, é essencial seguir algumas práticas recomendadas:
- Instalar apenas aplicativos obtidos de fontes confiáveis;
- Nunca abrir links ou documentos incluídos em mensagens inesperadas ou suspeitas;
- Utilizar uma solução de segurança confiável que proteja contra uma ampla gama de ameaças cibernéticas financeiras.
Além disso, as empresas também devem adotar medidas proativas para proteger seus ativos financeiros e dados sensíveis:
- Fornecer treinamento de conscientização sobre cibersegurança, especialmente para funcionários responsáveis pela contabilidade;
- Habilitar uma política de Negação Padrão para perfis de usuários críticos, especialmente aqueles em departamentos financeiros;
- Instalar atualizações e patches mais recentes para todos os softwares utilizados.
Em meio às preocupações crescentes com a segurança financeira online, contar com uma plataforma confiável e segura para realizar transações bancárias torna-se essencial. O Super App do Banco Inter não apenas oferece remessas e transferências seguras de dinheiro para 60 países, mas também proporciona aos brasileiros nos EUA a conveniência de realizar uma variedade de transações bancárias, incluindo financiamento imobiliário nos Estados Unidos.
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