Na quarta-feira (22/07), os Estados Unidos fecharam um acordo com as empresas Pfizer e BioNTech para a compra de 100 milhões de doses da vacina contra a covid-19, ainda em 2020. De acordo com informações da Época Negócios, as empresas informaram que não devem conseguir produzir mais do que essa quantidade neste ano.
De acordo com o comunicado emitido, as farmacêuticas afirmaram que o governo estadunidense fez o pedido inicial de 100 milhões de doses e vai desembolsar US$ 1,95 bilhão por elas, após a aprovação da profilaxia. Ao longo do ano seguinte, o acordo prevê ainda a entrega de até 600 milhões de doses aos EUA.
“Estamos comprometidos em tornar o impossível possível, trabalhando incansavelmente para desenvolver e produzir em tempo recorde uma vacina segura e eficaz para ajudar a pôr fim à crise global de saúde”, disse o Dr. Albert Bourla, presidente e CEO da Pfizer. “Estamos satisfeitos por termos assinado este importante acordo com o governo dos EUA para fornecer as 100 milhões de doses iniciais após a aprovação pelo FDA”, completou o CEO da BioNTech, Ugur Sahin.
Um dia após o acordo de 2 bilhões de dólares entre EUA e Pfizer e BioNTech, o país criou um referência para o preço de uma vacina contra covid-19, o que, provavelmente, pressionará outras farmacêuticas a estabelecerem preço semelhantes, disseram analistas da indústria à Reuters.
O acordo, que depende de um produto aprovável, garante vacinas suficientes para se inocular 50 milhões de norte-americanos por cerca de 40 dólares por pessoa, aproximadamente o custo de uma vacina antigripal, e é o primeiro a oferecer um vislumbre do preço provável de vacinas contra Covid-19 bem-sucedidas.
Diferentemente do que acontece em outros acordos de vacina assinados pelo governo, a Pfizer e a BioNTech não serão pagas até sua vacina se mostrar segura e eficaz em um grande teste clínico essencial que deve começar neste mês.
Até o final de 2021, Pfizer e BioNTech planejam produzir mais de 1,3 bilhão de doses, que deve ser entregue ao restante do mundo. Mais de 150 vacinas no mundo estão com produção em curso, sendo cerca de 20 em fase de testes em humanos. Governos têm assinado acordo com as farmacêuticas para assegurar o suprimento dessas candidatas a vacina.
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