pata de gato segurando um brinquedo de aviao Na quarta-feira, 30 de outubro de 2024, o governo brasileiro anunciou novas regras para o transporte aéreo de animais. Chamado de Plano de Transporte Aéreo de Animais (Pata), desenvolvido pelo Ministério de Portos e Aeroportos, a ação tem como foco prevenir incidentes e garantir uma viagem mais segura para os animais.

Entre os principais pontos, destacam-se:

  • Rastreamento em tempo real: Permite aos tutores acompanharem o transporte dos animais ao longo do trajeto.
  • Assistência veterinária: Disponibilização de suporte veterinário emergencial nos aeroportos.
  • Comunicação direta: Canal exclusivo para tutores, com informações sobre regras e atualizações do voo.
  • Padronização de práticas: Normas que priorizam o bem-estar e a segurança dos animais durante o transporte.
  • Segurança especializada: Serviços adicionais para prevenir incidentes e garantir tranquilidade aos tutores.

Novas regras para voos com pets

Agora, tutores poderão monitorar seus pets em todas as etapas da viagem, do embarque ao desembarque, por meio de câmeras e aplicativos que oferecem informações em tempo real, proporcionando mais segurança e tranquilidade. Além disso, o novo plano exige que as companhias aéreas ofereçam suporte veterinário emergencial, garantindo atendimento imediato caso o animal enfrente problemas de saúde durante o voo.

O Plano de Transporte Aéreo de Animais também cria um canal de comunicação direto entre as companhias aéreas e os tutores, que será utilizado para fornecer informações sobre o status do voo e a condição do animal, mantendo os donos informados em tempo real.

Além disso, o plano determina a capacitação e o treinamento dos profissionais envolvidos no transporte de animais. As companhias aéreas deverão treinar seus funcionários para manejar adequadamente as caixas de transporte e cuidar dos pets durante o voo.

  • Fiscalização da Anac e Prazos de Adaptaçãocachorro pequeno com gaiola

As novas regras, publicadas oficialmente na quinta-feira, 31 de novembro, já estão em vigor e devem ser rigorosamente seguidas pelas companhias aéreas. A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) será responsável por fiscalizar o cumprimento das normas e garantir que as empresas estejam em conformidade com o plano. As companhias aéreas terão um prazo de 30 dias para adaptar seus procedimentos e implementar as mudanças necessárias.

Segundo o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, haverá um trabalho conjunto da Anac para monitorar e penalizar as empresas que não cumprirem as normas estabelecidas. “Haverá um trabalho coletivo da Anac no sentido de fiscalizar, cobrar e de multar as companhias aéreas que não atuem de acordo com o bom serviço de transporte animal”, afirmou o ministro, destacando a importância de garantir um transporte seguro e adequado para os animais.

  • Alinhamento com Práticas Internacionais

Para viagens internacionais, é protocolo que os cães e gatos tenham sua saúde e histórico sanitário verificados por meio de documentos específicos, como o Passaporte para Trânsito de Cães e Gatos e o Certificado Veterinário Internacional (CVI). Esses documentos são emitidos e/ou chancelados por auditores fiscais do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), que estão presentes em aeroportos, portos e postos de fronteira.

foto de dois jovens golden retrievers

Cachorro Joca que inspirou novas regras era da raça golden retriever

Além da documentação sanitária, cada país pode ter exigências adicionais para o ingresso de animais, como quarentenas, vacinas específicas e exames de saúde. Essa regulamentação é essencial para evitar a disseminação de doenças e garantir que os animais estejam saudáveis ao cruzarem fronteiras.

  • Caso Joca

As novas regulamentações foram anunciadas seis meses após a trágica morte do golden retriever Joca, um episódio que gerou comoção e críticas em relação ao transporte aéreo de animais no Brasil. Joca faleceu durante um voo da companhia Gol devido a um erro de destino, que resultou em cerca de oito horas de transporte entre diferentes cidades, quando a viagem deveria ter durado aproximadamente 2h30.

Um laudo veterinário indicou que a morte do cão foi causada por estresse, desidratação e problemas cardíacos, decorrentes da longa jornada. Para o tutor de Joca, João Fantazzini, as novas normas representam um avanço significativo e são uma resposta necessária para evitar que outros animais passem por situações semelhantes.

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