O ano de 2017 promete grandes emoções para os amantes do surf. Desde 2015, os brasileiros estão no topo do mundo entre as potências do esporte enchendo de orgulho o país e fazendo novos fãs do esporte a cada competição. Depois de dois anos de glória com as vitórias de Medina e Mineiro em 2015, e apesar de em 2016 não ter garantido títulos na WSL, Liga Mundial de Surf, o país garantiu a presença de nove surfistas na divisão principal de 2017.
Gabriel Medina, Adriano Souza, Filipe Toledo, Ítalo Ferreira, Caio Ibelli, Wiggolly Dantas e Miguel Pupo terminaram o ano entre os 22 primeiros do ranking mundial e asseguraram um lugar na elite para representar o Brasil. Jadson André e Ian Gouveia conseguiram ótimos resultados no QS, uma segunda divisão do surf, e, assim, conseguiram uma das dez vagas na WSL do ano que vem.
O Brasil pode contar com mais dois atletas na próxima temporada. Bino Lopes e Jessé Mendes, 11º e 12º no WQS, estão na lista de espera e podem aparecer na elite do surfe em 2017. A temporada inicia no dia 14 de março, em Gold Coast (AUS) e terá 11 etapas no masculino e dez no feminino.
Para Medina, um dos maiores astros do esporte no Brasil atualmente, a temporada de 2017 será a sexta em que participa na elite da modalidade. Foi 12º em 2011, sétimo em 2012 e 14º em 2013. Já Mineirinho, campeão da temporada em 2015, chegou a apenas uma semifinal em 2016 e não conseguiu brigar pelo título. Mas é experiente e em 2017 será sua 12ª vez na elite do surf mundial.
O Calendário da Temporada 2017
A WSL divulgou, no final de novembro, o calendário da temporada 2017 do Circuito Mundial. A entidade manteve as 11 tradicionais etapas e também a sequência de eventos. A perna australiana continua, com a primeira etapa do ano acontecendo na Gold Coast, na Austrália, a partir de 14 de março, seguidas das etapas de Margaret River (29 de março) e Bells Beach (12 de abril). Confira o calendário completo abaixo.
Masculino
Gold Coast (AUS) – 14 a 25 de março
Margaret River (AUS) – 29 de março a 9 de abril
Bells Beach (AUS) – 12 a 24 de abril
Rio Pro (BRA) – 9 a 20 de maio
Fiji – 4 a 16 de junho
J-Bay (AFS) – 12 a 23 de julho
Teahupo’o (TAI) – 11 a 22 de agosto
Trestles (EUA) – 6 a 17 de setembro
France Por (FRA) – 3 a 14 de outubro
Portugal Pro (POR) – 17 a 28 de outubro
Pipeline (HAV) – 8 a 20 de dezembro
Feminino
Gold Coast (AUS) – 14 a 25 de março
Margaret River (AUS) – 29 de março a 9 de abril
Bells Beach (AUS) – 12 a 24 de abril
Rio Pro (BRA) – 9 a 20 de maio
Fiji – 28 de maio a 2 de junho
US Open (EUA) – 31 de julho a 6 de agosto
Trestles (EUA) – 6 a 17 de setembro
Cascais (POR) – 21 de setembro a 1º de outubro
France Pro (FRA) – 3 a 14 de outubro
Maui Pro (HAV) – 25 de novembro a 6 de dezembro
O calendário passa a respeitar o acordo firmado com International Surfing Association (ISA), fazendo com que os surfistas da elite possam participar do Mundial da entidade e assim somem pontos para a corrida olímpica visando Tóquio 2020, que ainda terá seus detalhes divulgados.
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