Mais de 31 milhões de pessoas estão sob alerta de calor na terceira onda que varreu o Oeste neste verão. As temperaturas no Vale da Morte, na Califórnia, subiram para 130 graus Fahrenheit – o equivalente a 54,4°C – na sexta-feira (08), com a maioria das áreas no sul da Califórnia chegando a mais de 100 graus Fahrenheit. Os meteorologistas também estão monitorando tempestades que podem trazer relâmpagos e risco de incêndio.
Já no domingo (11), o termômetro do lado de fora do Centro de Visitação de Furnace Creek, no coração do Vale da Morte, marcava 56°C pouco antes das 16h00 (2000 GMT), embora um guarda florestal do Serviço Nacional de Parques tenha dito que a temperatura normalmente é maior que a leitura oficial.
As temperaturas recordes no Noroeste do Pacífico teriam sido praticamente impossíveis sem as mudanças climáticas, dizem os cientistas. A onda de calor causou quase 200 mortes em Oregon e no estado de Washington. Também matou centenas de milhões de animais marinhos, mostram estimativas preliminares.
Na Colúmbia Britânica, os residentes voltaram à cidade de Lytton esta semana e a acharam quase irreconhecível após um incêndio que foi agravado pela onda de calor. Em Nevada os termômetros chegaram a 117 Fahrenheit como em Las Vegas, assim como Utah onde a cidade de Saint George em Utah o claro também atingiu os 117 Fahrenheit.
O Serviço Nacional de Meteorologia emitiu avisos de calor excessivo em grande parte da região e alertou os residentes de que as altas temperaturas podem ser prejudiciais à saúde, especialmente crianças pequenas e idosos. O calor sufocante, que se estendeu por grande parte do noroeste do Pacífico, pressionou as redes elétricas e alimentou grandes incêndios florestais, incluindo um incêndio no sul do Oregon que ameaçou 1.200 casas e outras estruturas.
O mês passado foi o junho mais quente já registrado na América do Norte, de acordo com dados divulgados pelo serviço de monitoramento do clima da União Europeia.
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