Por Bibianna Teodori

pexels darlene alderson 4383382O Dia Internacional da Mulher foi, inegavelmente, uma conquista feminina na virada do século 20. Seja por melhores condições de vida ou de trabalho, a luta rendeu frutos e gerou benefícios, mas as dificuldades persistem. As mulheres ainda carregam a responsabilidade, muitas vezes sozinhas – de cuidar dos filhos, da casa e ter que trabalhar.

E quando se fala na vida profissional, ainda há uma grande disparidade se comparado com a valorização masculina. Salários comprovadamente inferiores, maior dificuldade em alcançar cargos de chefia, falta de reconhecimento. Tudo isso exige da ala feminina um alto nível de resiliência.

Com tamanha carga a ser administrada, as mulheres vivem em crise, inclusive pessoal. Mas esses momentos são verdadeiros, pois obrigam, a nós mulheres, a sermos mais conscientes do tipo de vida que levamos.

As crises sempre nos ensinam muito. São imprescindíveis, inclusive, para nos mostrar a nossa impotência, confusão, dor… Precisamos aprender a vencer o medo de enfrentar as intempéries e as tempestades da vida, porque sabemos que, no final, seremos mais fortes.

Quando perdemos um trabalho, por exemplo, tendemos a entrar em crise. E, nesses períodos, vivemos quatro fases: euforia, depressão, impaciência e mudança.

Na euforia, dizemos frases do tipo: “Finalmente consegui sair daquele lugar!”. Na realidade, trata-se de uma falsa ilusão. Vive-se uma hiperatividade que não gera grandes coisas.

Depois de quatro ou cinco semanas, o vazio toma conta e a tendência é entrarmos em depressão. A partir do segundo mês, começamos a sentir a opressão de familiares. A impaciência vem à tona e, paralelamente, passamos a nos estruturar. Organizamos o tempo, a rede de contatos. Não se pode perder um minuto e os frutos começam a surgir.

A última etapa é a da transformação. Certos valores e algumas prioridades não são mais como antes. Ganhamos confiança, criatividade e vemos, de forma mais realista, as novas possibilidades.

pexels polina tankilevitch 8203140As mudanças fornecem informações de nós mesmos, da nossa capacidade de resistência e do grau de aceitação. Se não conseguimos nos aceitar, significa que estamos nos sentindo perdidas. O importante é aceitar como somos.

Não existem pessoas com mais sorte que outras, mas, sim, pessoas que acreditam nas próprias forças para resistir e superar as adversidades.

Ser feliz significa rever aquilo que você ama, de fato, e entender quais seus sonhos, objetivos e valores nos quais acredita. Lembre-se sempre: você é uma grande mulher! E isso basta.

* Bibianna Teodori é Executive e Master Coach, idealizadora e fundadora da Positive Transformation Coaching. Autora do livro “Coaching para pais e mães – Saiba como fazer a diferença no desenvolvimento de seus filhos” e coautora de “Coaching na Prática – Como o Coaching pode contribuir em todas as áreas da sua vida” – www.bibiannateodoricoach.com.br

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