A primeira semana de fevereiro foi palco de uma polêmica quando empresas, entidades do turismo norte-americano e companhias aéreas fizeram pressão pedindo ao governo Biden o fim da obrigatoriedade dos testes para covid-19 antes do embarque de passageiros que chegam aos EUA.
Mesmo com pressão, não houve acordo. Isso porque o Centro de Controle e Prevenção de Doenças – CDC – afirmou que o país ainda não está pronto para acabar com essa exigência na chegada de turistas.
Rochelle Walesnky, diretora geral do CDC, avaliou que, apesar do otimismo da agência em relação aos casos de covid-19 e numa possível melhora da pandemia, é mais prudente manter os protocolos atuais devido ao alto número de internações e uma incerteza dos próximos meses.
A cautela do CDC acontece em uma tendência, por parte de alguns estados, de flexibilizar as regras de distanciamento, uso de máscara e vacinação, como é o caso de Nova York, que determinou o fim da exigência de máscaras em ambientes fechados.
Em uma carta aberta, as entidades e empresas de turismo reiteraram que mais de 74,3 milhões de pessoas nos EUA já tiveram covid-19 e que o vírus e suas mutações espalhadas no país já não consequência da chegada de turistas.
Mesmo assim, Rochelle e todos os membros que compõem o CDC se mantiveram firmes em seguir com a obrigatoriedade de testes e todos os protocolos existentes atualmente para evitar que o número de infectados e mortos aumente.
“Saímos de um nível muito alto recentemente em termos de hospitalizações, algo que vinha desde a variante Delta. Então, quando poderemos flexibilizar as restrições?”, indagou Rochelle em entrevista ao Yahoo Finance.
Agora será preciso aguardar que o número de totalmente vacinados cresça nos EUA e que as infecções e mortes pela covid-19 caiam para que qualquer flexibilização seja possível.
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