Por Laís Oliveira
A campeã peso galo feminino da organização precisou de apenas 34 segundos para nocautear Bethe Correia no UFC 190, na madrugada deste domingo (2), no Rio de Janeiro. E Rowdy, como é carinhosamente apelidada, não quis saber de descanso. Começou as férias ao lado da família, que sempre a apoia nas competições, na Cidade Maravilhosa e escolheu um programa bem brasileiro para curtir o domingo: ir a uma partida de futebol.
A nordestina Bethe acreditava que iria vencer na troca de provocações, socos e pontapés. Mas a americana prometeu que seria o contrário. Judoca de talento, medalha de bronze na Olimpíada de Pequim, vice mundial e campeã panamericana, Ronda Rousey começou no MMA em 2010, fez 12 lutas e só venceu de lá pra cá.
A brasileira entrou no UFC em 2013. Venceu Jessamyn Duke e Shayna Baszler, amigas de Ronda e, malandra, desafiou Ronda. A luta foi marcada e, desde então, Bethe só provocava a americana, inclusive se referindo a uma tragédia familiar muito dolorosa para Ronda: o suicídio de seu pai.
O dia da luta chegou, Ronda entrou com garra e, conforme já tinha dito pelo twitter: “vou assegurar que essa garota não saia do octógono do mesmo jeito que ela entrou. Não quero só que ela apanhe, quero que ela se sinta envergonhada. Não se mexe com família. Vai se arrepender de ter falado do meu pai”, não apenas venceu, como massacrou a brasileira em apenas 34 segundos. O Rio aplaudiu a americana de pé.
Para curtir a vitória e aproveitar o Brasil, a sensação do MMA fez questão de conhecer o Maracanã e foi ao estádio acompanhar o duelo entre Flamengo e Santos pela 16ª rodada do Campeonato Brasileiro. Ela vestiu a camisa do clube carioca e esbanjou simpatia ao posar para inúmeras fotos com os torcedores. Imbatível entre as mulheres no UFC, Ronda só conquista fãs a cada apresentação e tem o carinho especial dos brasileiros, algo que pôde ser visto na Arena da Barra durante a luta e no Maracanã.
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