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Jack Dorsey, do Twitter, Sundar Pichai, do Google, e Mark Zuckerberg, do Facebook

Na última quarta-feira (28) aconteceu a primeira audiência no caso do processo do governo dos EUA contra o Google por monopólio das buscas na internet. Além dela, Twitter e Facebook também participaram da audiência. O procedimento foi realizado de forma remota devido à pandemia do novo coronavírus.

Durante quase quatro horas, Mark Zuckerberg, do Facebook, Jack Dorsey, do Twitter, Sundar Pichai, do Google, defenderam seus métodos afirmando ao comitê presidido pelo senador republicano Roger Wicker que a Seção 230 do ‘Communications Decency Ac’t – que protege as empresas de responsabilidade pelo conteúdo publicado por usuários – é fundamental para a liberdade de expressão na internet.

Dorsey alertou o comitê que erodir a base da Seção 230 pode prejudicar significativamente a forma como as pessoas se comunicam online. Zuckerberg dirá que as plataformas de tecnologia provavelmente censurarão mais para evitar riscos legais se a Seção 230 for revogada.

Zuckerberg disse que apoia uma atualização da lei, mas também alertou que as plataformas de tecnologia provavelmente censurarão mais para evitar riscos legais se a “Seção 230” for revogada. Os três CEOs concordaram que as empresas devem ser responsabilizadas se as plataformas atuarem como editoras.

A audiência acontece depois que o presidente republicano Donald Trump pediu repetidamente que as empresas de tecnologia fossem responsabilizadas por sufocar vozes conservadoras. Como resultado, os pedidos de reforma da Seção 230 se intensificaram por parte dos parlamentares republicanos antes das eleições de 3 de novembro, mesmo quando há pouca chance de aprovação pelo Congresso este ano.

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