A Food and Drug Administration (FDA), dos EUA, aprovou, na noite de quinta-feira (12), a administração de uma terceira dose da vacina contra a Covid-19 da Moderna em indivíduos imunocomprometidos com idades maiores de 18 anos, que tenham sido submetidos a transplante de órgãos, ou que são diagnosticados com doenças que possuem um nível equivalente de imunocomprometimento.
Com o avanço da variante delta no país, a medida pretende diminuir os riscos de evoluções mais graves da doença em pessoas que podem ter dificuldade de gerar uma resposta adequada contra o vírus.
Stéphane Bancel, CEO da Moderna, explicou o motivo da aplicação da terceira dose. “Reconhecemos a necessidade de proteger os indivíduos imunocomprometidos que correm o maior risco de contrair a doença Covid-19 grave. Continuaremos a gerar dados sobre a proteção contra as variantes do SARS-CoV-2 e continuamos comprometidos em ajudar a acabar com a pandemia de covid-19 com nossa vacina de mRNA”.
A Moderna relatou, em um comunicado, que um recente ensaio clínico duplo-cego, randomizado e controlado, envolvendo 120 indivíduos que foram submetidos a procedimentos de transplante de órgãos sólidos (coração, rim, rim-pâncreas, fígado, pulmão, pâncreas) demonstrou que uma terceira dose da vacina Moderna COVID-19 melhorou a resposta imunológica em comparação ao placebo. No estudo, a terceira dose da vacina mRNA foi em geral bem tolerada.
Após a provação da FDA, o Centro de Controle de Doenças (CDC) é notificado para que mude a bula dos imunizantes, incluindo a recomendação de mais uma dose. Um grupo de consultores independentes do CDC vai se reunir nesta sexta-feira para discutir a autorização e fazer a mudança.
Facebook Comments