O cantor e compositor Daniel Carneiro lança nesta sexta-feira, 12 de dezembro, o single “NA MATA”, uma faixa que resgata a energia dançante dos ijexás tradicionais — como os popularizados por Gilberto Gil, Caetano Veloso e Jorge Ben Jor — combinada à sonoridade quente da MPB dos anos 1970. O resultado é um som marcado por groove, balanço e forte brasilidade, pensado para atravessar fronteiras e conquistar também o público norte-americano.
A canção nasce da parceria de Daniel com o compositor Eric Gigena, e ganhou nova vida quando decidiram regravá-la e convidar Rogê para somar sua voz e seu violão característico. O encontro entre os dois artistas aconteceu em Los Angeles, onde ambos vivem e circulam pela mesma cena musical. Clique aqui para acessar a faixa.
“NA MATA é uma reverência a Oxóssi e celebra a força da natureza com letra simples, direta e cheia de luz”, destaca a equipe de lançamento. O clima espiritual, solar e orgânico orientou tanto a letra quanto o arranjo, construído com elementos que fazem ponte entre Brasil e Estados Unidos.
A conexão se consolidou especialmente nos tradicionais shows de domingo em Venice. O convite partiu do produtor Fernando Raio, que aproximou os músicos para uma gravação que, segundo a equipe, fluiu de forma natural dentro do estúdio.
Estética setentista com tempero contemporâneo
A atmosfera sonora do single parte de uma estética muito apreciada por colecionadores de vinil norte-americanos: a fusão entre a MPB dos anos 70 e o gosto estadunidense por grooves orgânicos. A faixa combina bateria inspirada no funk americano, violão brasileiro, teclado Rhodes, baixo com timbre vintage e arranjos que dialogam com referências como Jorge Ben, Tim Maia, Bebeto, Arthur Verocai, Gilberto Gil das primeiras fases e a sonoridade da Black Rio.
A produção e os arranjos são assinados por Nando Raio, que também toca baixo. A equipe de músicos reforça a mistura cultural: enquanto o tecladista Bryan Velasco e o baterista Sam Halterman são americanos, Daniel, Rogê, Rodney Assis e o próprio Nando compõem a frente brasileira. A percussão fica a cargo de Rodney Assis, e os back vocals são de Caro Pierotto e Kana Shimanuki, que completam a textura vocal com suavidade e swing.
O timbre da caixa da bateria — um dos pontos mais característicos da estética buscada — tornou-se peça central na construção do groove que conduz a faixa.
Entre as referências do projeto estão Jorge Ben, Tim Maia, Bebeto, Arthur Verocai, Gilberto Gil e Black Rio.
Versões remixadas e clipe de estúdio
Além da gravação original, “NA MATA” chega ao público com duas versões em club mix, também produzidas por Fernando Raio. As faixas extras foram pensadas para inserir o single em playlists de verão e ambientes de pista, reforçando a versatilidade do lançamento.
O clipe, que acompanha o single, traz imagens originais das sessões de estúdio realizadas em Los Angeles. O vídeo registra a energia criativa, a troca entre os músicos e a dinâmica colaborativa que marcou o processo de gravação.
Ficha técnica
Composição: Daniel Carneiro e Eric Gigena
Produção / arranjo / baixo: Nando Raio
Intérpretes: Rogê e Daniel Carneiro
Violão: Rogê
Guitarra elétrica: Daniel Carneiro
Percussão: Rodney Assis
Bateria: Sam Halterman
Teclados (Rhodes): Bryan Velasco
Back Vocals: Caro Pierotto e Kana Shimanuki
ISRC: BKSOM2500062
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FAQ – Perguntas Frequentes
1. Quem lança a música “NA MATA”?
O single é lançado por Daniel Carneiro, em parceria com o cantor Rogê e composição de Eric Gigena.
2. Onde posso escutar a música?
A música estará disponível nos streamings a partir de 12 de dezembro e pode ser acessada por aqui.
3. Onde a música foi gravada?
As sessões ocorreram em estúdio em Los Angeles, nos Estados Unidos.
4. Quais elementos musicais compõem a faixa?
A música reúne bateria inspirada no funk americano, violão brasileiro, teclado Rhodes e baixo com timbre vintage, com influências de MPB dos anos 1970.
5. O lançamento inclui versões alternativas?
Sim. Há duas versões remixadas no formato club mix, produzidas por Fernando Raio.
