Segundo dados oficiais da Anac, órgão governamental que controla o mercado aéreo no Brasil, a demanda doméstica de passageiros, em novembro de 2021, se aproximou dos patamares pré-pandemia. Em novembro de 2021 a demanda doméstica de passageiros apresentou um recuo de apenas 8,4% quando comparada com o mesmo mês de 2019. Já a oferta apresentou um recuo de 8,1% em relação ao mesmo período.
Nesse respectivo mês foram transportados 6,8 milhões de passageiros, uma redução de 15,3% do quantitativo transportado em 2019 (8 milhões em novembro daquele ano). Nos 11 primeiros meses de 2021 foram transportados 54,8 milhões de passageiros pagos, contra 45,2 milhões de 2020 inteiro e 95 milhões de 2019. Taxa de ocupação do ano está acumulada em 80,2% (contra 80% em 2020 e 82,7% em 2019).
No mercado internacional para as aéreas nacionais a demanda de passageiros foi 57,4% menor do que o registrado em 2019. Já a oferta teve uma redução de 54,1% na comparação com o mesmo período. Por outro lado, o transporte de carga manteve o índice de crescimento, totalizando aumento de 16,1%.
No que se refere ao “market share” no Brasil, no acumulado dos últimos 12 meses a Azul lidera com 33,6%, seguida de perto pela Latam, com 33,2% e pela Gol, com 32,2%. A Ita (Itapemirim) tem 0,5% de share no acumulado. Como se nota, o mercado da aviação no Brasil está praticamente dividido em 3 partes iguais entre a Azul, LATAM e Gol, sendo que a Azul foi a empresa de aviação que mais cresceu entre as empresas brasileiras e mercado doméstico no Brasil.
A Azul, no dia 27 de dezembro confirmou por um comunicado que fez uma proposta pelo grupo Latam, confidencialmente, no início de novembro, conforme adiantou o sistema de notícias do Grupo
Estado, e reiterou os benefícios que poderiam ser gerados pela combinação dos negócios. Inicialmente, a ideia era adquirir apenas a operação brasileira da concorrente. A Azul também criticou o plano apresentado pela Latam a credores.
De acordo com a proposta, a participação na empresa combinada seria compartilhada entre os atuais acionistas da Azul, os credores da Latam, que receberiam compensação em ações, e os participantes do novo capital. Além disso, Azul e credores Ad Hoc da Latam acordaram que a governança da empresa combinada seria composta por um grupo independente de conselheiros, garantindo o alinhamento entre os interesses dos acionistas da empresa combinada.
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