Na terça-feira (14), em meio ao avanço da pandemia do novo coronavírus no mundo, surgiu uma esperança que pode trazer boas notícias nas próximas semanas. Isto porque a empresa americana de biotecnologia Moderna anunciou que seu imunizante entrará na fase final de testes em humanos em duas semanas.
A Moderna é o primeiro laboratório a atingir a fase final dos testes em humanos com uma vacina anti-covid-19, que começará em 27 de julho nos Estados Unidos, com 30.000 participantes. Metade deles receberá a vacina em doses de 100 microgramas e a outra metade, um placebo. Os testes vão durar até 27 de outubro de 2022.
Na quarta-feira (15), o governo brasileiro submeteu um pedido oficial para fazer parte do sistema mundial que está sendo criado para garantir a vacina contra a covid-19. Agora, as entidades apontam que Brasil e outros países de renda média poderão de fato fazer parte da iniciativa. Mas não serão considerados no mesmo patamar de dezenas de países pobres e terão de arcar com os custos para ter acesso ao produto. O que o pacote garante, porém, é que todos os participantes recebam as futuras vacinas de maneira justa.
Apesar de fazer parte do projeto, a OMS deixa claro que o Brasil terá de arcar com os custos de seu próprio bolso. O mesmo ocorrerá com os demais 74 países que submeteram os pedidos. Eles são considerados como países de renda média ou alta. Um grupo de 90 países de baixa renda terá apoio especial e um financiamento para garantir que as doses cheguem às suas populações.
Os EUA seguem sendo o país mais afetado no mundo pelo novo coronavírus, em especial o estado da Flórida. Na quarta-feira (15), foram registrados 67 mil infectados em apenas 24 horas, segundo universidade Johns Hopkins; país se aproxima de 3,5 milhões de contágios desde início da pandemia.
No Brasil, o segundo país mais afetado do mundo, 75.697 mortes por covid-19 foram registradas até esta quinta-feira (16). No país há, aproximadamente, 1.978.200 casos.
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