A 26ª Pesquisa Anual de Custo de Vida da Mercer, realizada pela consultora empresarial que dá nome ao projeto, apresentou Los Angeles, San Francisco, Rio de Janeiro e São Paulo entre as 209 cidades mais caras para se viver do mundo. Nova York, utilizada como base de comparação para todas as outras cidades, figura em 6º lugar na avaliação de 2020. As cinco primeiras são Hong Kong (Hong Kong), Ashgabat (Turcomenistão), Tóquio (Japão), Zurique (Suíça) e Singapura (Singapura).
San Francisco, em 16º lugar, e Los Angeles, em 17º, são as cidades mais caras dos EUA depois de Nova York. Além das três, constam no ranking as americanas Honolulu (29º), Chicago (30º), Washington (32º), Miami (37º), Boston (41º), White Plains (48º), Houston (51º), Dallas (53º), Seattle (55º), Atlanta (61º), Morristown (62º), Detroit (80º), St. Louis (83º), Pittsburg (91º), Portland (92º) e Cleveland (93º).
Durante a pandemia de Covid-19, o real foi desvalorizado diante do dólar, ou seja, se tornou mais barato manter funcionários no Brasil. Assim, as três cidades brasileiras na lista da Mercer caíram de posição em relação a 2019. Da 86ª colocação, São Paulo caiu 44 posições, indo para a 130ª, enquanto o Rio de Janeiro foi da 121ª para 160ª; já a capital, Brasília, passou da 174ª posição para a 190ª.
Segundo a líder de mobilidade da Mercer Brasil, Inaê Machado, “essa variação é reflexo da queda nos custos de bens e serviços, quando comparado às demais cidades analisadas, além da depreciação do real frente às moedas estrangeiras. Por outro lado, elas [as cidades] podem se tornar mais baratas e mais atrativas para as empresas”, afirma em nota. O movimento de queda — subida, no caso de algumas cidades americanas – devido à influência da variação cambial no custo de vida também se estende à cidades da Oceania e Europa.
Através de levantamento anual de custos de pessoal, valor de salário para empresas e governos que enviam funcionários para trabalhar no exterior, a Mercer leva em conta mais de 200 fatores para compor o ranking. Moradia, transporte, alimentação, vestuário, entretenimento, artigos domésticos e, principalmente, o impacto do dólar para moradores das cidades pesquisadas, influenciam no resultado da pesquisa, que avalia o custo de residência para expatriados. Os dados deste ano foram coletados em março.
A avaliação não indica que as cidades elencadas sejam necessariamente mais caras para quem ganha na moeda local, ou seja, não está sujeito a flutuações cambiais. Além de servir a empresas, o ranking também auxilia brasileiros com planos de viajar ou morar no exterior a decidir o destino, no que tange à variação das moedas.
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